terça-feira, 9 de outubro de 2012

Marco Aurélio Melo também condena. Fim de papo para Dirceu.



De início, Marco Aurélio vota pela condenação de Valério, seus ex-sócios, Simone, Geiza e Delúbio. O ministro absolve Adauto. Marco Aurélio diz que se Delúbio tivesse poder e autonomia para levantar milhões ilegalmente e definir a distribuição desse dinheiro, teria alcançado um cargo muito maior do que de tesoureiro.
 Marco Aurélio ironiza Dirceu
“Delúbio tinha autonomia suficiente para levantar milhões e distribuir esses milhões, ele próprio, definindo os destinatários sem conhecimento da cúpula do PT?”, pergunta o ministro. “A conclusão subestima a inteligência mediana”.
Marco Aurélio diz que os acordos partidários do PT ultrapassaram a esfera política, se referindo as elevadas somas repassadas pelo partido. “Não podemos, ante a acirrada disputa partidária, imaginar partidos altruístas”. “José Genoino não possuía autonomia para bater o martelo, pelo menos nos acordos partidários”, diz Marco Aurélio.
Afirma que “Roberto Jefferson [ao denunciar o esquema] acabou prestando um serviço ao país e ao PT”. Marco Aurélio diz que o depoimento de Jefferson que incrimina Dirceu vai ao encontro de diversas provas no processo.
“Que coincidência incrível”, diz Marco Aurélio sobre a compra do apartamento da ex-mulher de Dirceu por Rogério Tolentino. O ministro ressalta que a transação foi feita em dinheiro. “Tudo era feito em dinheiro vivo”.
Marco Aurélio condena Delúbio, Genoino e Dirceu. Fim de papo.

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