sábado, 22 de setembro de 2012

Acusação contra Julian Assange na Suécia pode estar desmoronando



Natalie Apostolou (The Register)
O caso contra Julian Assange, fundador de Wikileaks, parece ter chegado a ponto de colapso, depois que os advogados de defesa descobriram que o material de prova, sobre o qual se baseou toda a acusação até agora, não contém DNA de Assange.
 DNA inocenta Assange
Segundo detalhes agora expostos à Defesa de Assange, constantes do relatório de 100 páginas da investigação policial, que contém os depoimentos dos interrogados e os laudos periciais, o material recolhido do preservativo apresentado como prova pela mulher que se apresentou como vítima de estupro não contém DNA de Assange.
A equipe de advogados que cuida da defesa de Asssange já encaminhou pedido para que se investigue a possibilidade de a acusadora ter encaminhado material falso à polícia, o que, se comprovado, acarretará a anulação de todo o processo.
O Procurador Geral da Justiça da Suécia ainda não se manifestou sobre o relatório da investigação policial.
Assange permanece na Embaixada do Equador em Londres, depois de receber asilo político, enquanto prossegue a batalha judicial contra a ordem de extradição para a Suécia.
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NOVO “PASSAPORTE”
Essa semana, em manifestação simbólica de apoio, uma associação que representa grupos de aborígenes australianos emitiu um passaporte para Assange. A Associação Indígena de Justiça Social da Austrália está em disputa para ter reconhecida a soberania dos nativos em território da Austrália. Essa semana, membros da Associação declararam irrestrita solidariedade a Assange, que não está recebendo apoio efetivo do governo da Austrália. O passaporte, que só tem valor simbólico, foi emitido em nome do pai biológico de Assange.

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