Ralph J. Hofmann
A Importante revista britânica “The Lobotomist” ( Um impacto frontal sobre qualquer cérebro), constata a inexorável transição da República Federativa do Brasil para a condição de Monarquia não-constituinte.
Tudo começou com a nomeação dos ministros que estão pouco a pouco substituindo os que assumiram por ocasião da posse. Os novos ministros são conhecidos por ministros da “coroa”. Os antigos eram do Lula.
Surgem rumores de que agentes do governo estão percorrendo os garimpos procurando diamante e esmeraldas para a confecção de uma tiara especial. Seria conhecida como uma das “jóias da coroa”.
José Sarney teria sido informado que a partir de 2013 deve pagar laudêmio anual para preservar seu direito de posse do que seria o Grão-Ducado do Maranhão. O Laudêmio seria entregue anualmente à monarca em cerimônia especial na forma de dois cabritinhos, um jegue e um fardo de maconha de Barra do Corda. Sarney teria de comparecer à sala do trono (equipada com água corrente e exaustor) às 7 da manhã, vestindo o fardão da ABL, ajudar a monarca nas suas abluções matutinas e depois acompanhá-la para o salão nobre onde seria feito a entrega do laudêmio aos áulicos da mandatária.
Ainda não foram decididos quais os outros grão-duques, mas sabe-se que o senado e a Câmara serão fundidos em um só parlamento, seus membros recebendo títulos nobiliárquicos hereditários de marqueses, cada geração prestando juramento à mandatária.
Isto teria reflexos na economia do país, pois o mensalão deixaria de fazer sentido. Quem não aprovasse a agenda do governo seria enforcado e esquartejado por trair o juramento de fidelidade.
Isto teria reflexos na economia do país, pois o mensalão deixaria de fazer sentido. Quem não aprovasse a agenda do governo seria enforcado e esquartejado por trair o juramento de fidelidade.
Sabe-se que a monarca já está treinando seu sucessor, o neto de dois ou menos anos que costuma levar a tiracolo para sua sala de trabalho. A partir de janeiro o jovem terá assento nas reuniões ministeriais na qualidade de Príncipe dos Pampas, título nobiliárquico do primeiro na linha sucessória da real família Roussef, sendo que está sendo preparado um cadeirão especial com seu brasão. Este deverá evocar suas origens mineiro-gaúchas, talvez uma cuia da chimarrão e um papo-de-anjo sobre uma bandeira da Bulgaria.
A The Lobotomist considera que estes eventos são perfeitamente racionais considerando a sucessão em países como Cuba e Coréia do Norte, afora o fato de que no Brasil o mando político tende a se perenizar nos diferentes estados, salvo por pequenas justas entre oligarquias locais.
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