por Rafael Bastos
30 de julho de 2012
30 de julho de 2012
Apenas 1% dos trabalhadores conseguem se manter com o mesmo padrão de vida após a aposentadoria. Segundo dados da Previdência Social, 46% dos aposentados dependem de parentes, 28% dependem de caridade e os outros 25% continuam trabalhando após a data prevista para se aposentar. Você quer fazer parte desses 1%? Se sua resposta for sim, é hora de conhecer algumas deficiências da Previdência Social Brasileira e mudar o curso do seu futuro financeiro.
Afinal de contas, quem precisa de uma previdência complementar? Todo e qualquer trabalhador que receba um salário maior do que o teto da previdência oficial e queira manter o padrão de vida após se aposentar. Atualmente o teto do INSS está em R$ 3.912,20.
O INSS funciona no modelo de repartição simples, ou seja, os trabalhadores de hoje contribuem para que os aposentados de hoje recebam o seu benefício. Esse modelo carrega um grande problema a ser resolvido. Enquanto em 1950 tínhamos 8 trabalhadores para cada aposentado, hoje temos um cenário de apenas 1,4 trabalhadores para cada aposentado.
Para piorar o contexto da previdência oficial, enquanto em 1950 a expectativa de vida média do brasileiro era de 50 anos, a projeção para 2020 é de uma expectativa de vida média de 76 anos, este aumento reflete diretamente na dificuldade da previdência oficial se manter saudável para os próximos anos.
A projeção é que em 2032 o número de aposentados supere o número de contribuintes. Essa inversão na curva de contribuintes x aposentados é um dado extremamente preocupante para os que esperam depender do INSS para a manutenção de sua renda futura. Além desses dados, o modelo atual de aposentadoria pelo INSS segue alguns critérios pré-estabelecidos:
- Tempo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 anos para homens.
- Por idade: 60 anos para a mulher e 65 anos para o homem.
Caso o contribuinte decida por se aposentar antes da idade mínima exigida ele sofrerá o “fator previdenciário”, que é um redutor inversamente proporcional a idade do contribuinte, ou seja, quanto menor for a idade de aposentadoria maior o redutor.
Todas essas características imprimem na previdência oficial uma expectativa cada vez mais negativa para o futuro e faz com que trabalhadores que pretendam manter ou aumentar o seu padrão de vida após a aposentadoria precisem do suporte de uma previdência complementar.
A previdência privada ou previdência complementar é uma ferramenta de planejamento financeiro cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Atualmente, já são mais de 10 milhões de trabalhadores que não dependerão exclusivamente da previdência oficial para garantir o seu futuro financeiro.
As previdências privadas contam com a supervisão do Banco Central do Brasil e da Susep, que são instituições reguladoras e normativas que possuem o objetivo de fiscalizar e implementar controles que dão segurança e transparência ao investidor que aplica o seu capital nesta modalidade. As previdências privadas são obrigadas inclusive, diferente do cenário percebido na previdência oficial, a manterem reservas técnicas de capital que garantam os benefícios de todos os participantes. Essas reservas são acompanhadas continuamente pelos reguladores.
Cada vez mais brasileiros percebem que contar com a previdência oficial pode leva-los a uma situação difícil, semelhante a conjuntura atual dos beneficiários de países europeus que enfrentam a tal “crise fiscal”.
Caso não queira correr riscos futuros e queira manter a qualidade de vida da sua família, busque hoje mesmo um especialista e oriente-se a respeito das opções mais adequadas ao seu perfil.
Lembre-se de buscar sempre mais de uma opinião, principalmente, se buscar ajuda em instituições bancárias. Dê preferência a um Consultor de Investimentos ou Assessor vinculado a uma Agência de Investimentos, pois são profissionais isentos, que não possuem compromisso comercial com nenhuma instituição específica, e que buscarão a melhor opção para o seu dinheiro no portfólio oferecido pelo mercado. A hora é agora!
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