domingo, 27 de setembro de 2015

GOVERNADOR SARTORI PRECISA ACORDAR. SEU SECRETÁRIO DE SEGURANÇA MANDA POPULAÇÃO “REAGIR” DIANTE DE CRIMINOSOS - LEUDO COSTA


prefeito e jcini
A cartilha da segurança pública foi rasgada no Rio Grande do Sul,  nesse sábado, 25. De forma direta e sem rodeios,  o  secretário da pasta, Delegado Federal Vantuir Jacini admitiu a possibilidade do cidadão comum REAGIR diante da ação de criminosos. De forma infeliz, jogou por terra todos os protocolos conhecidos e largamente difundidos para que a população não enfrente bandidos armados. Em entrevista concedida ao jornal Correio do Povo, Jacini  foi categórico ao afirmar que, na ausência de policiais nas ruas, o cidadão comum pode reagir e  “PRENDER O BANDIDO”. A desastrosa e inusitada declaração veio diante da pergunta sobre a necessidade da convocação da Força Nacional de Segurança, sugerida pelo prefeito de Porto Alegre, José Fortunati.
Isso é de chorar! O governo do PT, numa manobra criminosa contra o cidadão de bem do Brasil,  não respeitou o voto NÃO  no plebiscito do desarmamento. Tão logo foi conhecido o resultado em favor da cidadania, o governo petista tratou de editar uma norma que, na prática afrontou a decisão das urnas. Criminosamentedesarmou a população e armou a bandidagem. Os números mostram que de lá para cá,  a criminalidade cresceu em números impressionantes. Não se sustenta a tese “covarde” dos defensores “do cidadão sem armas“. De que é perigoso um homem comum possuir uma arma para defesa pessoal. De que permitida a posse e o porte de armas,  alimentaria a cadeia e o poderio de fogo dos criminosos.
Conversa fiada! É do conhecimento das autoridades e da bandidagem que nossas fronteiras estão absolutamente abandonadas e são a porta de entrada para que um gigantesco um arsenal bélico – armas e munição – ingressarem livremente no país. Não se tem notícia que um homem de bem, pai de família, preocupado com sua segurança tenha sido preso portando pistolas 9mm, submetralhadoras, metralhadoras .50 e fuzis de toda a calibragem – 5.56, 6.8, 7.62 e 7.67-.
armas
Leia a matéria do Jornal Correio, reflita e faça sua conclusão. Mas uma coisa é certa: O Secretário Vantuir Jacini perdeu todas as condições de permanecer no comando da SSP. José Ivo Sartori passa a ser cúmplice de uma “sugestão”, no mínimo amadora,  vinda da “boca” de um policial com mais de 30 anos de carreira na Polícia Federal. O que de fato Jacini “sugeriu” foi, na prática,  o início de um CONFRONTO ARMADO entre civis e bandidos nas ruas do Rio Grande do Sul, se é que isso já não vem acontecendo entre os “manos“, “balas na cara“, “república do carandirú” …    ISSO É FATO!
… SSP NEGA FORÇA NACIONAL DE SEGURANÇA E DIZ QUE POPULAÇÃO PODE AGIR EM CASO DE VIOLÊNCIA
Jacini afirmou que forças federais só são convocadas em eventos fora da competência da Briga Militar
O secretário estadual da Segurança Pública (SSP), Wantuir Jacini, negou mais uma vez o pedido renovado pelo prefeito José Fortunati para a convocação da Força Nacional de Segurança. Ele ainda respaldou o a própria população a prender aqueles que cometem delitos. As declarações ocorrem após um dia violento na Vila Cruzeiro, zona Sul de Porto Alegre.
“Concordo que a sociedade não tem esse preparo, no entanto, a lei permite que qualquer cidadão prenda em flagrante quem estiver cometendo crimes. A obrigação é da polícia, não estou dizendo que todo cidadão faça isso, mas a pessoas mais desprendidas que fizerem estão respaldadas pela lei. Melhor seria não atuar, mas se for inevitável, que atuem”, afirmou ele, em entrevista ao programa Conexão Guaíba, da Rádio Guaíba.
Quanto ao pedido de Fortunati, Jacini acrescentou que o policiamento ostensivo deve ser realizado pela Brigada Militar. O dirigente ressaltou que a Força Nacional de Segurança somente deve ser solicitada para eventos fora da competência da BM.
“Acontece que a Força Nacional tem 150 homens enquanto a Brigada Militar tem 3 mil. A Força Nacional pode ser empregada para questões específicas, como a necessidade de transferência de detentos de um presídio ou a desobstrução de uma rodovia, como aconteceu no início do ano”, afirmou, referindo-se aos protestos de caminhoneiros que resultou em diversas estradas federais bloqueadas.
Novamente por meio do Twitter, Fortunati cobrou ação mais enérgica na questão da segurança e criticou o titular da SSP: “O secretário de Segurança afirma que eu não o procurei para falar sobre a Força Nacional. Eu falei com o governador, a quem ele é subordinado. Ou ele faz parte de uma república independente dentro do governo?”, escreveu.

Apesar do déficit não há previsão de nomeações 
Com relação à nomeação de policiais civis e militares aprovados em concurso, o secretário disse que não existe previsão em função das medidas de contenção de gastos determinadas pelo governador. Atualmente a Brigada Militar tem apenas 17 mil soldados, quando precisaria contar com 33 mil.

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