25/06/2013
Magu
61 – Todo mundo gosta de dizer magérrima, magríssima, mas o superlativo de magro é macérrimo.
61 – Todo mundo gosta de dizer magérrima, magríssima, mas o superlativo de magro é macérrimo.
62 – Antes de particípios não devemos usar melhor nem pior. Portanto, devemos dizer: os alunos mais bem preparados são os do 2º grau. E nunca: os alunos melhor preparados…
63 – Essa história de mal com l, e mau com u, até já cansou. É só decorar: Mal é antônimo de bem, e mau é antônimo de bom. É só substituir uma por outra nas frases para tirar a dúvida.
64 – Pronuncie máximo, como se houvesse dois s no lugar do x (mássimo).
65 – Toda vez que disser “É meio-dia e meio” você estará errando. O certo é: meio-dia e meia. Ou seja, meio dia e meia hora.
66 – Não tenho nada a ver com isso, e não haver com isso.
67 – Nem um nem outro leva o verbo para o singular: Nem um nem outro conseguiu cumprir o que prometeu.
68 – Toda vez que usar o verbo gostar tenha cuidado com a ligação que ele tem com a preposição de. Ex: a coisade que mais gosto é passear no parque. A pessoa de que mais gosto é minha mãe.
69 – Não se acentuam os paroxítonos homógrafos (mesma escrita) de palavras proclíticas (palavras átonas que, apoiando-se na palavra seguinte, com ela forma uma unidade acentual. No Português, são proclíticos os artigos, as contrações, as preposições e as conjunções átonas).
Para (verbo parar), homógrafa da preposição para. ex: O Brasil para de exportar minério para a Europa. (veja mais deste caso específico na segunda página).
Para (verbo parar), homógrafa da preposição para. ex: O Brasil para de exportar minério para a Europa. (veja mais deste caso específico na segunda página).
70 – eu pelo (verbo pelar) homógrafo da contração da preposição antiga per com os artigos o, a, os, as: pelo
- o pelo (substantivo), pela mesma razão.
Vejam o exemplo: Eu pelo o pelo do porco pelo método mais fácil.
Para com, para e pra: eis três modalidades de expressões que compartilham das nossas interações linguísticas do cotidiano. A exemplo dessas ocorrências, referimo-nos aos seguintes exemplos, somente a título ilustrativo:
Pra quem as encomendas foram entregues?
Dando um prazo maior para a entrega da pesquisa, estarei sendo justa para com toda a turma.
Aprimorar seus conhecimentos é necessário para o aprimoramento da sua competência linguística.
No que tange à preposição para, uma vez concebida como uma das poucas que se revelam sem autonomia fonética e, portanto, átona, deve ser integralmente pronunciada, sobretudo, em se tratando de situações específicas de interlocução, como é o caso da modalidade escrita da linguagem. Dessa forma, aplicamos tal postulado ao terceiro dos enunciados.No que se refere ao primeiro caso ilustrativo, demonstrando se tratar de uma linguagem informal, aquela vivenciada no dia a dia, constatamos o uso de tal preposição sob a forma reduzida (pra). Nesse sentido, sobretudo tendo em vista o contexto em questão (ora demarcando uma situação coloquial), cabe ressaltar que o uso se torna perfeitamente aceitável. Outra situação, que também a ela se destina, é a chamada licença poética, destinada a artistas, poetas, enfim, pois ao se utilizarem de tais recursos, mesmo que esses transgridam o padrão formal da linguagem, a intenção é justamente conferir ênfase à mensagem que ora proferem.
Por último, temos que o segundo dos enunciados revelam situações ditas extremamente formais, nas quais se manifestam o chamado discurso tenso, ou seja, aquele em que o emissor está aplicando de forma bastante consciente as regras padrões do sistema linguístico, haja vista que são também recorrentes, mesmo que em se tratando de contextos bastante específicos, constituídos de um tom mais erudito.
Munidos de tais percepções, constatamos que as três modalidades são aplicáveis, desde que façamos a distinção entre as situações as quais requisitam tais uso
(*) Fonte: Vânia Duarte – graduada em letras
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