quinta-feira, 11 de julho de 2013

Marco Antonio Villa diz que dia 11 é dia de muitos problemas


quarta-feira, 10 de julho de 2013


No blog que mantém na Internet, o escritor Marco Antonio Villa diz que sobre as manifestações de amanhã, não está sendo dada a devida importância para o que poderá acontecer, caso se cumpra as ameaças da Força Sindical e de outros organizadores. Pela ordem:

1. vão impedir a livre circulação pelas estradas. E as cargas perecíveis? E o produtor que necessita entregar a mercadoria para o comprador? E aquele que aguarda o recebimento de uma compra? E os deslocamentos por razão médica? E os deslocamentos profissionais? E os de lazer? As estradas vão ser fechadas e o poder público diz o que? Quer dizer que basta enviar uma correspondência avisando que vai fechar uma rodovia e tudo bem?
2. e os milhões que querem (e precisam) ir trabalhar? Não poderão  deslocar pelas cidades porque o Paulinho não quer? E o dia de trabalho, quem paga? O Paulinho? Quer dizer que basta avisar as avenidas e ruas que desejam fechar que está tudo bem? E se a moda pega?
3. e o custo econômico desta balbúrdia? Quem paga?
4. os “manifestantes exaltados”, como disse uma jornalista no mês passado descrevendo um saque, estão prontos para entrar em ação. E o que fará a polícia?
5. o crime organizado, claro, também aproveitará o vácuo ─ pois a polícia estará mobilizada para desobstruir as vias e proteger o patrimônio público e provado. E quem vai pagar os eventuais prejuízos?
6. o direito de ir e vir, de circular livremente,  foi suprimido da Constituição?
7. será uma manifestação ou uma ameaça a ordem pública? Não pode ser realizada a manifestação numa praça ou em outro local público com amplitude? Por que é necessário interromper a livre circulação das pessoas?
8. e se ocorrer uma tragédia? Quem será o responsável?

9. 11 de agosto é a data de nascimento dos cursos jurídicos no Brasil. Teremos uma bela comemoração de respeito a Constituição.

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