quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

OBRA-PRIMA DO DIA - PINTURA Giotto e a Arte da Pintura



Giotto foi a primeira entre as grandes personalidades da pintura florentina. Ele diferia da maioria de seus antecessores ou sucessores em vários aspectos: além de ter dado à pintura a chancela de Arte, foi arquiteto, escultor, versejador e compositor espirituoso.
Seu lugar como Mestre dos Mestres está assegurado enquanto pelo menos vestígios do que ele desenhou e pintou estiverem ao alcance da humanidade.
E é como pintor que ele foi superior a todos os outros. Mil anos o mundo levou entre o declínio da Arte Antiga e a chegada da pintura como a conhecemos, criada por ele. Antes dele as figuras podiam ser valiosas, elaboradas, brilhantes, belas, símbolos elaborados, com mensagens fortes. Mas não tinham vida real. Não eram gente como a gente.
Giotto foi um fenômeno inimitável e sem segundos durante mais de 200 anos. Ele abriu um caminho que por mais de dois séculos, até a aparição de Fra Angelico e dos primitivos flamengos, foi só dele.
"Evidente que ele pintou a Madona, São José e o Cristo, mas principalmente ele pintou a mamãe, o papai e o bebê". John Ruskin, um dos maiores críticos de Arte de todos os tempos.

 
A apresentação de Jesus no templo

O massacre dos inocentes

A fuga para o Egito

A entrada em Jerusalém

Capella degli Scrovegni, Padova, Italia

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