Ilimar Franco, O Globo
A reforma ministerial virou assunto proibido no Planalto. A presidente Dilma não quer incentivar conversas sobre esse assunto para não se tornar refém do Congresso nos próximos dois meses. Quatro projetos complexos serão votados na Câmara e no Senado: as duas MPs do setor elétrico, royalties e fator previdenciário, e Dilma teme que na falta de apoio, comece a pressão de deputados e senadores sobre ela e o vice, Michel Temer, pela troca de cargos por votos.
Interlocutores do Planalto estão encarregados de avisar aos líderes da base aliada que, neste governo, primeiro se cobra a fatura e, só depois, se pensa em eventuais agrados.
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