11/11/2012
Giulio Sanmartini
Nesse país tropical, que foi abençoado por Deus até a chegada dos petistas, podem-se constatar coisas estranhissimas.
Por exemplo fundador e ex-presidente do partido e também ex-deputado federral José Genoino, condenado pelo Supremo Tribunal Federal – STF, pelos crimes de corrupção ativa e formação de quadrilha, quando do fato, era assessor especial do ministro da Defesa, mas logo entregou o cargo. Em princípio, pareceu aos menos avisados, que ao renunciar, Genoino tinha se valido de um pouco de dignidade que ainda lhe restava, mas não foi bem assim, dignidade é palavra desconhecida pela grande massa do Partido dos Trabalhadores. O que Genoino pretende é assumir em fevereiro o mandato de deputado federal, pois como suplenta herda a vaga que deixara em fevereiro (2013), Carlinhos de Almeida que foi eleito para a prefeitura de São José dos Campos. Portanto o salafrário, passará a gozar de imunidades parlamentares, o que não teria como assessor de porra nenhuma do mininstro também de porra nenhuma Celso Amorim.
Já nos Estados Unidos, tão criticado por brasileiros de provinciana americanofobia, a banda toca bem diferente. Vejamos um caso que aconteceu esses dias.
O general David Patraeus, com um curriculum, bem diferente daquele obscuro e medíocre de Genoino. Nascido em 1952 cresceu no estado de Nova York antes de ser aceito na academia militar de West Point, conhecida por formar a elite do Exército americano.
Ele se graduou em 1974 e serviu nas unidades de paraquedistas, infantaria mecanizada e infantaria de assalto nos Estados Unidos, na Europa e no Oriente Médio.
Em 1991, foi baleado no peito acidentalmente por um soldado durante um exercício militar e teve de passar por uma cirurgia de cinco horas. Anos depois, esteve novamente perto da morte quando seu paraquedas falhou a 18 metros do chão, durante um treinamento. O resultado do acidente foi uma fratura na pélvis.
Em 2003, ele comandou a 101º Divisão de Paraquedistas em Bagdá. Mas ficou pouco tempo em combate, já que as forças armadas iraquianas foram derrotadas com rapidez na capital.
Sua divisão foi então transferida para Mosul, onde ele recebeu a missão de treinar as forças de segurança locais e ajudar a criar condições para a reativação da economia e estabelecimento de instituições democráticas no país.
Pouco depois, Petraeus assumiu o comando da Força Multinacional do Iraque, encarregada de formar um novo Exército iraquiano e fortalecer a Polícia do país.
Ele foi designado comandante das forças no Afeganistão em 2010 e se aposentou do Exército em 2011 para substituir Leon Panetta, agora ministro da Defesa, como chefe da CIA (Central Intelligence Agency).
Nessa sexta feira dia 9 o general pediu demissão do importante cargo ao admitir uma relação extraconjugal. “Depois de estar casado por 37 anos, eu tomei a decisão errada de iniciar um caso extraconjugal”, anunciou Petraeus. “Esse comportamento é inaceitável, tanto como marido, quanto como líder de uma organização com a nossa (CIA). E esta tarde, o presidente aceitou minha renúncia”.
O extra conjugal de Patreus chama-se Paula Broadwell, autora de uma biografia do general publicada no início do ano, vale aqui ressaltar que o título da obra é bem significativo: “All In”, ou seja, “Tudo dentro” (foto). Paula, além de ser muito bonita, tem 20 anos menos que o general.
Me perdoem as feministas, mas comparando a cara metade e a amante de Patraeus (fotomontagem), não posso deixar de dar-lhe razão, mais ainda, dou o maior apoio: DÁ-LHE GENERAL!, e a CIA que sifu.
(1) Fotomontagem: Patraeus e a esposa e abaixo o próprio e Paula.
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