05/10/2012
Charge de Roque Sponholz e Texto de Giulio Sanmartini
Quando, com a denuncia de Roberto Jefferson, em maio de 2005, explodiu o escândalo do mensalão, o presidente da época, Luiz Inácio Lula da Silva, botou o seu na seringa, teve medo de perder seu mandato, pois o Palácio do Planalto estava diretamente envolvido nessa mega-falcatrua, por isso no dia 12 de setembro pediu desculpas à população. Ver no vídeo
(Discurso de Lula sobre o mensalão – 12/09/2005 ).

Mas, com o passar do tempo, Lula começou a acreditar que tudo acabasse em pizza, foi assumindo posições, como se o que dissera em 2005, não tivesse existido, chegando ao cúmulo de negar insistentemente a existência do mensalão, dizendo que tudo tinha sido uma montagem das elites e da imprensa para derrubá-lo, mas estes temeram a reação popular.
Agora, depois da abertura do processo pelo Supremo Tribunal Federal, não há mais dúvidas da existência desse assalto aos cofres públicos, petistas de primeira linha começam a ser condenados, mas paira no ar a posição de Lula, o jornalista Ricardo Noblat, brilhantemente deixa um vídeo, que no faz refletir ( E afinal, Lula sabia ou não? )
Sobre o envolvimento do ex-presidente, o deputado federal Roberto Freire (PPS-SP), que por sua ética e integridade, pode ser considerado uma “avis rara”, no lamaçal do Congresso Nacional, diz:
“Comparado ao governo Lula, Collor seria julgado por um tribunal de pequenas causas”.
Só para lembrar, a gota d’água que levou Collor a renunciar, foi um simples Fiat Elba, comprado para Rosane Collor com um cheque de Paulo César Faria.
“O tempora! O mores!” (Oh tempos!, oh costumes! – Cícero).
“O tempora! O mores!” (Oh tempos!, oh costumes! – Cícero).
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