sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A CASA SELVAGEM DO CHEF ALEX ATALA



INTERIORES     POR FABIODEPAULA - 05/10/2011

Passear pela casa é descobrir o que lhe interessa: arte, peças indígenas, a caça legal de animais, móveis vintage, souvenirs de viagens
Nem só de boa comida vive Alex Atala. A casa do chef mais famoso do Brasil mostra que ele e sua família nutrem outras paixões: a arte, a cultura indígena, a caça legal. O refúgio no Sumaré, bairro na zona oeste de São Paulo, abriga ainda móveis vintage, souvenirs de viagens e, claro, referências à gastronomia.
No salão e na cozinha do restaurante – seu conceituado restaurante, o D.O.M. -, Atala ostenta um enorme cocar de índio com penas azuis, um licor de jabuticaba feito por ele próprio, estatuetas do The World?s 50 Best Restaurant Awards e livros sobre caça legal de animais. Essas são algumas das coisas que encantam o chef que também estão presentes na residência do Sumaré. “É um catado de coisas que fomos colecionando”, explica ele, que só nos últimos seis meses esteve no Peru, no Japão, na Dinamarca, na Tailândia, em Londres, Nova York, Minas Gerais, Recife e Florianópolis.
À esq., Alex Atala e sua esposa, Marcia Lagos. À dir., na área externa, marcas do melhor da arte de rua
Para decorar a casa, que desce por uma encosta em cinco andares assimétricos, Atala teve a ajuda dos decoradores José Roberto Moreira do Valle nos ambientes mais formais e Augusto Perez nos mais descontraídos. Ela é cheia de referências à vida e às paixões de Atala, que coleciona motos antigas e já foi DJ. Mas, além de equipamentos de som e mecânica, a residência conta com relíquias como um mural japonês, um armário chinês, braceletes de ferro etíopes e até uma caveira mexicana que celebra o Dia de los Muertos.
A caça e a pesca são temas constantes, como nas flechas que compõem um candelabro de cristal ou em uma pele da zebra caçada na África que ancora cadeiras de Zanine Caldas e um sofá Chesterfield. Uma das principais fontes de inspiração de sua cozinha, a Amazônia se faz presente tanto na parede amarela azulejada do lavabo, com gravuras de tucanos e um imenso colar de penas vermelhas, quanto na entrada da casa, onde um tecido pintado à mão reproduz pinturas corporais dos caiapós.
E não para por aí. A reportagem completa, escrita pela especialista Alexandra Forbes, você confere na edição de outubro de Casa Vogue, já nas bancas.
(Clique em qualquer uma das fotos para vê-las ampliadas em galeria)
À esq., a pele de zebra ancora o ambiente de estar, com cadeiras de Zanine Caldas e sofá Chesterfield. À dir., sobre a mesa dos anos 1960, abajur de acrílico do mesmo período, quadro de tecido pintado à mão por índias caiapós e balaio feito pelos índios baniwa, na Amazônia
À esq., na cozinha do piso inferior, móvel laqueado de branco e máscaras africanas. À dir., a biblioteca mostra a paixão de Atala pela caça legal de animais
Obras de arte espalham-se por todos os ambientes
À esq., quadro de tecido pintado à mão por índias caiapós. À esq., a sala de jantar, com cadeiras de Sergio Rodrigues, bufê de jacarandá e foto de Arthur Veríssimo
À esq., na biblioteca, sobressaem, na parede, as cabeças de animais caçados por Atala mundo afora. À dir., peças garimpadas em viagens
O estar mais informal da casa tem sofá revestido de couro, chaise de Mies van der Rohe e poltrona Costela, de Martin Eisler. Na parede, obra do coletivo SHN customizada por Alex Atal
a

Nenhum comentário:

Postar um comentário