segunda-feira, 8 de outubro de 2012

DOIS JUIZES, DOIS CARACTERES II



Giulio Sanmartini.
Em contrapartida ao desatino de Lewandowski, surge um verdadeiro juiz, que está resgatando a dignidade dos brasileiros, que o outro criminosamente solapou.
Trata-se de Joaquim Benedito Barbosa Gomes (58). Jurista altamente qualficado, que com a isenção indispensável à sua função, vem agindo de forma firme com os mensaleiros. Suas ações, num momento difícil para o país, estão provocando a mudança mais marcante na história da República.
Nesse domingo ele foi alvo de um reconhecimento coletivo, acompanhado do motorista e um segurança, votou na 17ª Zona Eleitoral, na Zona Sul do Rio (Clube Monte Líbano, na Lagoa).  O magistrado foi recebido com aplausos e gritos por cerca de dez eleitores que estavam no local. Eles gritavam “parabéns” e frases como “você me dá orgulho de ser brasileiro”. Joaquim Barbosa aguardou na fila por cerca de um minuto e, ao final, tirou fotos e deu autógrafos.
A professora aposentada Leonor Carvalho, de 63 anos, foi uma das eleitoras que assediaram o ministro e conseguiram um autógrafo dele. Mãe de dois advogados, que atuam em Goiânia, Leonor espera que os filhos se espelhem na postura de Joaquim Barbosa.
— Quero que meus filhos sejam como ele: dureza! — brincou Leonor.
A advogada aposentada Cláudia Beauclair se disse surpresa com a presença do ministro na mesma zona eleitoral em que vota.
— Não sabia que ele votava aqui, foi uma surpresa. Tenho admiração pela trajetória de vida e pelo posicionamento. Ele dá voz para a maioria silenciosa dos brasileiros — afirmou Cláudia.
Barbosa de menino pobre, por sua pertinácia e lisura foi guindado à posição de herói nacional, será um verdadeiro exemplo para as novas gerações e, mais importante,  deixará claro que um vil vendido jamais será um herói, mesmo entre os de sua porca laia, haja vista, que Lewandowski, ao votar numa zona eleitoral no Brooklin, Zona Sul de São Paulo, por medo das reações à sua presença se viu constrangido a entrar pela porta dos fundos.
(1) Fotomontagem: Barbosa de menino pobre na capa da Veja, e ao votar como um herói.

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