25/09/2012
Charge de Roque Sponholz e Texto de Giulio Sanmartini
A função precípua da Comissão de Ética Pública da Presidência, é analisar mensalmente a conduta de funcionários públicos de alto escalão. A funcionários públicos na ativa, ela pode aplicar advertências e sugerir ao presidente da República a demissão do investigado.
Até essa segunda feira passada a presidência da Comissão estava sendo ocupado pelo jurista Sepúlveda Pertence, que pediu demissão do cargo nesta segunda-feira.
O conselheiro teria mandato até o fim do ano que vem, mas se mostrou insatisfeito com a decisão da presidente Dilma Rousseff em trocar os conselheiros Fábio Coutinho e Marília Muricy. Ambos poderiam ter seus mandatos renovados, mas a insatisfação da presidente com relatorias dos dois fez com que ela os substituísse.
Marília Muricy atuou na análise de denuncias contra o então ministro do Trabalho, Carlos Lupi, mas Fabio Coutinho, além de relator do procedimento de investigação contra o ex-ministro-chefe da Casa Civil, Antonio Palocci, vinha trabalhando na relatoria do caso de consultorias prestadas pelo ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (Mdic), Fernando Pimentel, que é o queridinho da dona Dilma.
A saída de Pertence foi uma resposta à vingança mesquinha de Dilma Rousseff, ele não disse isso frontalmente, mais deixou entendido ao afirmar: “Lamento, devo ser sincero, a não-recondução dos dois membros que eu havia indicado para a comissão e que a honraram e a dignificaram, parece-me um fato inédito na história da comissão”.
A guerrilheira, (ex ?) mostra seu espírito stalinista: Quem trabalha sob ela, pode “casar com quem quiser, contanto que seja com a filha da dona Maria”.
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