25/09/2012
Walter Marquart
Demorou, mas chegou o momento de torcer o rabo da porca. Preparemo-nos para ouvir os grunhidos porque a verdade fica, com as condenações dos mensaleiros, escancarada. Quando os julgados pertenciam aos grupos de agentes cooperadores, já ouve bate boca. Pouca na verdade. Estavam julgando os lambaris corruptos (os corruptores ficaram em outra fatia do processo). Chegado o capítulo que “enrosca” o rabo dos porcos, quanto mais afiada for a espada da justiça, sangrando, eles grunhirão.
Quando o Marcos Valério esmiuçar toda a verdade, igualmente o Cachoeira, passaremos a ficar surdos, tão alto será o ruído dos ensangüentados porcos, especialmente se for o sangue do Chefão Lula ou das subservientes e corruptas empreiteiras. Caberá ao STF (Supremo Tribunal Federal) separar e trancafiar os porcos, gordos ou magros, todos no mesmo chiqueiro. Nenhuma discriminação. Presos, terão todo o tempo, o resto de suas vida para filosofar sobre princípios e metas alcançadas porque omitiram a verdade.
Para chegar ao poder absoluto, precaveram-se aparelhando o Estado, os Sindicatos, Universidades e intelectuais, Estatais e os “seus” fundos de pensão… As empreiteiras de grandes obras sempre usaram o asfalto do tipo corrupção, foram mal entendidos quando prometeram que resistiriam a vida toda. Para trafegar com bicicleta ou a pé, mas nunca com um veículo pesado.
Ora, pois! Conseguiram até o respaldo de banqueiros, para branquear ou lavar o dinheiro sujo, tornando-os partícipes dos crimes, todos com os avais presidenciais e certos de que contariam com o instituto da impunidade, sem ponto no infinito. Pensaram que não surgiria um Jefferson e o “monstro Barbosa. KKKKK.
Quiseram calar o Marcos Valério e o Cachoeira (ainda na miúda falsidade), mas eles e toda a cúpula lulo-petista sabem que são arquivos vivos e que (Valério já percebeu) a qualquer momento terão o mesmo fim do Ex. Prefeito de Santo André. Todos sabem do que o PT é capaz, e sua atual esposa empoleirada, certamente conhece mais ainda; ela faz parte da Organização, está quieta e contente com as láureas que está recebendo. Castiga severamente aquele que tentar torcer-lhe o rabo. Falaram tanto em democracia, condenaram os militares, urraram contra os contrários, apresentaram-se como paladinos da Justiça e deuses da ética na política; professores da dignidade. Quem pensou que eram socialistas diferentes, ao sentarem na cadeira do poder, passaram a arquitetar o diabólico plano que imola a Democracia. Criaram uma nova consciência, comandada e mantida com recursos não contabilizados, e até lideres, ditos religiosos, passaram a aplaudi-los (único interesse era de estarem salvando almas). O Rei Barbudo exigiu o tratamento de deus. Aí só ficaram os religiosos satânicos com ele.
O novo inventor da democracia participativa e popular exige que aqueles que comungarem da mesma fé, serão guindados a algum cargo público bem remunerado; os oportunistas, recompensados com alguma benesse, mas aos críticos o mesmo “galardão’ do Celso Daniel, aquele que Che Guevara portava dentro do revolver. Stalin, Hitler, Fidel, Mao e seus discípulos, cuidaram de exigir um Sim ou não dos perseguidos, e pouco importava a resposta; antes de proferida, já tinha sido dada a ordem de mandá-los para a eternidade.
Uma das últimas barreiras que isolam os brasileiros do precipício infinito é o STF. Ele, ainda é tempo, poderá salvar o Brasil, julgar com isenção, sem ouvir os cobras mandadas que o petismo impôs para participar do julgamento. Juízes ou defensores.
O Ministério Público não comprometido deve intimar o Marcos Valério e o Cachoeira a saírem do impasse: prisão se não cooperarem ou absolvição moral se relatarem todos os podres que os Bastos, Okamotos, Greenhalgs e outros, indicados pelo PT para acalmá-los e garantir-lhes a proteção lulo-petista, em nome do socialismo popular e “verdadeiramente democrátivo”. Okamoto cuida da tesouraria e ajuda os outros a proteger o rabo do porco. O que todos já tinham certeza, agora é confirmado pelo STF. Quando o Roberto Jefferson, não importa o motivo, acionou a sua metralhadora, inapelável e certeira, criou a oportunidade da benfazeja verdade.
Bendigo o seu ato, Roberto Jefferson, sem ele já estaríamos enterrados na ditadura do Foro de São Paulo.
(1) Fotomontagem: Lula, o chefão; Celso Daniel, o assassinado e Miriam Belchior, sua ex mulher por divórcio.
Nenhum comentário:
Postar um comentário