03/09/2012
Magu
Queridos leitores, contrariando regras do nosso blog, cujo editor não gosta de repetir matéria já publicadas mas, tendo em vista que nem todos consultam o “Estadão”, acredito que apreciarão ler o texto abaixo, parte de um artigo maior. O redator em tela é, reconhecidamente, um belo escritor, José Nêumanne (1 e foto). Mostro aqui só um pequeno trecho, que trata do molusco, remetendo logo após o leitor ao link do artigo completo, que merece ser lido.
“Legado do padim Ciço de Garanhuns em jogo”
… Pois, após o inquérito da PF, feito em sua gestão, de pareceres dos procuradores que ele nomeou e de votos do relator, por ele alçado ao STF, do revisor e mais quatro ministros também indicados por ele e Dilma, Lula só pode ser levado na galhofa por repetir, como o fez ao New York Times, que “o mensalão nunca existiu”. A conclusão contradiz sua aceitação de que culpados sejam punidos: culpa de quê, se nem existiu crime? Depois de se ter dito “traído” e “apunhalado pelas costas”, e de ter pedido desculpas ao povo brasileiro pelo que houve, mas jura há tempo que não houve, o ex-presidente apela para a própria incoerência de “metamorfose ambulante” para não ter de explicar a lambança que, sob sua bênção, os companheiros de partido fizeram no BB. E na Petrobrás, salva da desmoralização pela substituição, por Graça Forster, de Sérgio Gabrielli, mantido na presidência por Dilma a pedido de Lula. E sabe lá Deus onde mais a leviandade com que a companheirada trata o “patrimônio nacional” em proveito próprio terá ocorrido…(Leia na íntegra: Legado do padim Ciço de Garanhuns).
(1) Jornalista, escritor e editorialista do “Jornal da Tarde”.
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