domingo, 2 de setembro de 2012

CAVALGANDO NA MENTIRA (nome da égua)



Walter Marquart
Houve ou não o tal do mensalão? Parte dos membros da CPI, instalada para resolver o dilema, por alguma razão não revelada, disse que não houve; parece que com a pressa de quem quer, com rapidez, entregar uma encomenda, disse que não houve. A égua os derrubou… Tentaram permanecer na cela, mas o Procurador Geral forneceu toda a alfafa que a égua merecia. O Supremo Tribunal não brincou e aceitou que aqueles impostores que cavalgaram deveriam cair da égua. Entenderão o significado de inapelável e de que nunca deveriam se aliar à mentira.
Não fosse a impostura e a empáfia do chefão, o processo não teria demorado tanto. Ali Baba e os 40 queriam e ainda querem continuar cavalgando. Fizeram de tudo para que o Supremo ouvisse o blá-blá-blá dos defensores e que suspendesse o fornecimento de alfafa p/ o animal.
CPI DAS CPIs
Temos uma maioria no Congresso Nacional, que não sabe o que é e não pratica a dignidade. Querem cavalgar. HONRA? Rsrsrsrs. Vivem cavalgando. Treme de medo dos Carequinhas e dos Jeffersons continuarem falando. E nós ficamos pedindo para que os dois atiçadores do fogo da justiça continuem fornecendo lenha.
Vai Carequinha, fale tudo. Até porque você já perdeu tudo mesmo,
Vai Jefferson, cante toda a música, tudo o que entalou na garganta. (fotomontagem)
No caso da CPMI presente está faltando o Jefferson das empreiteiras. Aquele que sabe tudo e está sonegando as informações. Conforme as palavras do Juiz Gilmar Mendes: a que ponto chegou a ânsia de tomar o que é público… Mas.
Consciência, uma vez toldada, é tombo certo, a égua não falha. Sabão, muito sabão patriótico torna-a límpida novamente. Libertem-se! Os acusados serão milhares? Muito pior é que continuem soltos. Foi o partido político que cavalgou? Deve cair também, pau nele. Mas e o Presidente que sabia e sabe de tudo? No lugar de assistirmos a queda, mesmo que justa deve ser evitada; vamos dar-lhe uma cadeira, toda estofada e com fios desencapados e conectados na alta tensão. Ele adora o conforto.
Agora estamos assistindo ao julgamento do chamado mensalão, que renderá muitos ensinamentos para Juízes, professores e operadores do direito, mas com o conforto que o primeiro voto indicou: que a verdade imperará. Também sinalizara os alertas e ensinamentos a todos os gestores públicos. A impunidade irá mofar, foi destronada. Os mentirosos, que se achavam impunes, pronunciarão frases sobre o mofo, ficarão eternamente acusando a maldita égua. E muitos deles, ainda permanecerão mentindo, tergiversando e tentando ocultar até o que já é do conhecimento público. Vítimas da escravidão que a Bolsa impôs.
A primeira parte, o capítulo três do processo, já foi julgada; foi assistido por milhões de brasileiros. São todos uníssonos em afirmar que, dos 11 Ministros, apenas dois “bolsistas” foram divergentes. Procederam como os reais portadores de alguma Bolsa eleitoreira, que votam no partido, não se importam quão ofensivos é ou tenha sido o poste, indicado para algum cargo. Quem opinava que só a classe bem humilde se vende por uma bolsa, enganou-se. Ficou provado que até Juiz do Supremo Tribunal Federal se rendeu à Bolsa recebida.
Fico a imaginar sobre o número de luminares da sociedade (deveriam ser), fiéis bolsistas que deixam de oferecer soluções e braços para dar alfafa ao animal. Cegueira ou fidelidade que a Bolsa impõe? Ou ladrão do erário, escolhido porque escravo  dedicado que deve contribuir para o aparelhamento do Estado.
Não cavalguem mais na mentira, não queremos que vocês mofem.
VERDADE, PORQUE TE ESCONDES?

Nenhum comentário:

Postar um comentário