sábado, 18 de agosto de 2012

Inflação elevada — 20% a cada cinco anos — e crescimento baixo estão tornando o país incompatível com a condição de “emergente”



 "A cada cinco anos a inflação acumula, no ritmo atual, algo como 20%" (Foto: Getty Images)
"A cada cinco anos a inflação acumula, no ritmo atual, algo como 20%" (Foto: Getty Images)
Amigas e amigos do blog, atenção para esta preocupante nota publicada no blog Política & Economia na Real, do jornalista José Márcio Mendonça e do economista Francisco Petros.

INFLAÇÃO ELEVADA E CRESCIMENTO BAIXO
A inflação ano a ano vem se comportando dentro da meta, mesmo que tenha ameaçado “transbordar” nos últimos anos.
O problema é que a cada cinco anos a inflação acumula, no ritmo atual, algo como 20%.
É um número e tanto e provoca distorções de todos os lados, dos balanços aos preços históricos considerados para fins de tributação.
Este é um dos problemas mais sérios quando se é negligente na perseguição de números mais baixos de inflação.
A acumulação de variações anuais de preços também corrompe as relações econômicas entre os agentes e destes com o Estado, sobretudo nas relações capital versus trabalho.
De outro lado, o crescimento pífio deste ano e do ano passado, bem como a falta de sustentação do investimento nos últimos anos, tornam o país incompatível com a categoria de “emergente”.
Este é estrategicamente um problema crítico que precisa ser atacado pela administração atual com o custo de não aproveitarmos a dinâmica positiva conseguida a duras penas.
E o cenário externo pode até melhorar.

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