sexta-feira, 12 de junho de 2015

A Assembléia Gaúcha e a Farra dos Automóveis - CRISTALVOX

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Ao todo, são 129 veículos credenciados legalmente pelos 55 Deputados estaduais  para fazer uma gastança criminosa com o dinheiro dos gaúchos. A absoluta falta de controle pelo setor administrativo/financeiro, a inutilidade absoluta da presença da CAGE e o compadrismo com o Tribunal de Contas fazem da Assembléia do Rio Grande não um parlamento, mas UMA AÇÃO ENTRE AMIGOS.
A matéria publicada nesta sexta-feira, pela ex-amiga RBS,  por meio do jornal Zero Hora, dá a clara dimensão que o Parlamento do Rio Grande antes formado por homens da estirpe de Pedro Simon, Jarbas Lima, Carlos Giacomazzi, Guido Moesch para não fazer injustiça a tantos outros, virou em nossos dias uma casa MAL FALADA.
Não é crível que se abra o jornal e se leia que:  “Deputados estaduais gaúchos são investigados pela polícia, Ministério Público e Tribunal de Contas sobre o uso indevido de dinheiro destinado ao abastecimento de veículos. Conforme reportagem da RBS TV, no ano passado, os 129 veículos cadastrados pelos 55 gabinetes gastaram em média de R$ 35 mil cada, quase dez vezes a despesa média por viatura da Brigada Militar.”
A justificativa apresentada pelo Presidente da Assembléia beira a galhofa, a piada de “casas de dama”, a sacanagem com a inteligência do povo do Rio Grande.
Qualquer menino ou menina que comecem a deixar a puberdade – 12 anos – se ouvir a história do gasto com diárias e combustível dirá a expressão infante do momento: stop, eu fora! Um sujeito que sai de Porto Alegre  e vai para Santa Maria, onde possui casa própria e a declara como residência  oficial na cidade, não pode receber 1,5 diárias para dormir na cidade. Só vai gastar os R$ 1.200,00 SE PASSAR A NOITE NO MELHOR “RESTAURANTE”,   e assim mesmo será difícil encontrar um “CARDÁPIO EM BANDEIJA DE PRATA”,   tão caro para deixar a diária completa.
A comparação feita pelo jornal de que os deputados gaúchos gastam mais em combustível que a Brigada militar está equivocada. O cálculo não pode ser assim, isolado, simplista. Teria de dizer que  R$ 4,5 milhões por ano é capaz de comprar um veículo novo, de luxo, para cada deputado e ainda sobra troco..

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