sábado, 13 de setembro de 2014

MENTIRA



MIRANDA SÁ (E-mail: mirandasa@uol.com.br)

                                                           “Não é permitido irritarmo-nos com a verdade”
                                                                                                                                         Platão
                                                                                                     
São Tomás de Aquino oficializou na Suma Teológica, século 13, os sete pecados capitais que o papa Gregório Magno definiu, com base nas Epístolas de São Paulo. São: a avareza, gula, inveja, ira, luxúria, soberba e preguiça. É curioso que não conste entre eles, a mentira…
Sem medo de pecar, os lulo-petistas – muitos deles ateus praticantes – se converteram nos últimos 12 anos, porque é através da mentira que o PT constrói o seu projeto de manter o poder por 20 anos.
Parece que a militância petista adquiriu o vírus prescrito pelo festejado cronista Pitigrilli: “a mentira é contagiosa como a gripe. Onde haja um mentiroso, todos mentem pelo contágio”. Quem seria melhor do que Lula como responsável pela epidemia?
Na campanha para a reeleição, Dilma Rousseff discursa: “Vou investir 100% do lucro do petróleo na Educação”, contrariando o relatório da Petrobras à CVM que antevê prejuízo de R$1.346 bilhão da estatal no 2º semestre.
Esta, porém, fica no varejo das mentiras de Dilma no balaio dos PACs, das 6.000 creches, dos 800 aeroportos, da escola pública de qualidade, da saúde à beira da perfeição e da crise econômica internacional produzindo no Pibinho…
O médico Arthur Frazão, estudioso dos distúrbios de personalidade, aponta a mitomania como uma tendência compulsiva pela mentira. E a diagnostica como uma doença, mentira obssessivo-compulsiva.
Para o doutor Frazão, na mitomania o mentiroso obssessivo-compulsivo mente para tirar vantagens, e nunca admite suas mentiras. Tem, porém, plena consciência do seu hábito de mentir, mas não se constrange quando suas mentiras são descobertas.
Também o cientista alemão Anton Delbrück afirmava que a mentira compulsiva é uma doença, seria a “pseudologia fantástica”, uma patologia em que o hábito de mentir extrapola limites sociais (e políticos) aceitos.
A contaminação da mentira na família lulo-petista é um fato científico. Quem não se lembra da história de Zé Dirceu morando não-sei-quantos anos com uma mulher sem revelar sua verdadeira identidade? E de Zé Genoíno inventando uma enfermidade para não cumprir a pena imposta pelo STF? E do próprio transmissor da doença, Lula da Silva, dizendo e se desdizendo que não sabia de nada a respeito do Mensalão?
Dizia Bismarck: “As pessoas nunca mentem tanto como antes de uma eleição”, palavras que constatamos verdadeiras, diante dessa pandemia de mentiras. No caso de Dilma, se agrava na campanha reeleitoral a contaminação viral da gripe lulo-petista.
Inventa obras inacabadas e até invisíveis, exibindo-as no balcão fraudulento da propaganda eleitoral do PT. Engendrou para Aécio Neves um esquema de corrupção num aeroporto mineiro; e, sem nenhum pudor, usou a educadora “esquerdista” Neca Setubal, para acusar Marina de se apoiar em banqueiros. Neca é dona de apenas 1,3% das ações do grupo Itaú, e, incrível, participou da campanha do “poste” Fernando Haddad…
As acusações feitas aos adversários são imposturas transparentes. Vai a um pequeno aeroporto no interior das Minas Gerais, enquanto financia mais de US$ 150 milhões em aeroporto de Cuba com dinheiro público, sem prestar contas à Nação; e mexe com uma educadora, parente de banqueiro, quando o seu governo dá à banqueirada nacional e estrangeira lucros jamais vistos neste País.
Quando Dilma repete, como um disco de vinil furado, promessas que não cumpriu durante todo o governo, e as vantagens que o pré-sal trará com os lucros por vir dele, levanta suspeita, porque a tragédia do mentiroso é que, mesmo falando a verdade, ninguém acredita nele… Essa obsessão-compulsiva dela revela a gigantesca fraude do momento: É ela própria, Dilma, uma mentira de Lula.

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