Nesta quarta-feira, 30 de julho, não havia nenhum compromisso entre 15h30 e 17h nas agendas dos ministros Guido Mantega (Fazenda), Aloizio Mercadante (Casa Civil), Guilherme Afif Domingos (Micro e Pequena Empresa), Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior), Clélio Campolina (Ciência e Tecnologia), Thomas Traumann (Comunicação Social) e Garibaldi Alves (Previdência Social). Uma anotação na agenda de Mauro Borges, por exemplo, avisou que o substituto de Fernando Pimentel se ocuparia de “despachos internos” das 14h às 19h. Guido Mantega seria absorvido por “reuniões internas” sem horário definido. A página incumbida de detalhar a movimentação de Garibaldi contém apenas três palavras: “Sem agenda informada”.
A foto acima revela o que os sete parceiros de primeiro escalão queriam esconder: todos se evadiram do local do emprego e mataram a tarde de trabalho para engrossar a plateia incumbida de aplaudir Dilma Rousseff no auditório da Confederação Nacional da Indústria, palco da sabatina que reuniu os três principais candidatos à eleição presidencial. Nenhum dos gazeteiros pretende devolver o dinheiro que vão receber sem trabalhar.
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