sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Estudantes de Stanford constroem casa solar em competição nacional

Em uma competição que pode ajudar a transformar a indústria da construção civil, um time de estudantes de engenharia da Universidade de Stanford está construindo uma casa solar que pode servir como um excelente modelos de residência sustentável. 

A casa, que recebeu o nome de Start.Home, se baseia em um design inovador, que integra a maioria dos requisitos de infra-estrutura de uma casa em uma unidade centralizada, será apresentada no Orange County Great Park, Irvine, California, em Outubro de 2013 . 

O Solar Decathlon (nome da competição, que é promovida pelo Departamento de Energia dos Estados Unidos) propõe o desafio para times de renomadas instituições de ensino superior. 

Atualmente, 20 equipes participam da competição. Elas competem em um jogo no qual são desafiadas a reprojetarem residências, modificando, assim, a maneira com a energia solar está incorporada na vida diária. Derek Ouyang, diretor do projeto em Stanford, diz estar feliz com os progressos alcançados pelo grupo, porém, ressalta que houve alguns imprevistos. “Muitos alunos de engenharia em Stanford nunca construíram nada”, disse Ouyang, que cursa Engenharia Civil e Arquitetura. “Descobrimos que a construção pode ser bastante difícil, mesmo que estejamos construindo a partir do nosso próprio projeto.” Recentemente, durante uma sessão de supervisão, os professores de engenharia Martin Fischer e Jonathan Edelman afirmaram que a meta é a construção de um protótipo do “Start.Core”, que servirá como uma placa-mãe solar da casa. “Nós estávamos trabalhando com a classe de Gerenciamento de Fabricação e Construções (do professor Fischer)”, disse Ouyang. “Nos dividimos em grupos que fabricavam diferentes subconjuntos do núcleo. Construimos dois protótipos que irão nos ajudar a sair da fase de projeto e realmente construir a casa. “Basicamente, o Start.Core é uma caixa com aproximadamente 4x4x3m, que fica centralizada na casa. Esse núcleo armazena a energia solar captada pelas placas e faz a distribuição para os cômodos da residência. 

O banheiro é se localiza em lado, os componentes da cozinha estão em outro, e você tem fácil acesso a todos os componentes mecânicos – o aquecedor de água e painéis elétricos”, disse Emma Sagan, diretora da equipe de negócios e um aluna do curso de Engenharia, Manufatura e Design Sustentável. Mais importante, o projeto permite a rápida expansão da construção da casa solar. “Os núcleos vão caber em qualquer caminhão baú padrão, de modo que eles podem ser transportados em qualquer lugar do país e enviadas em qualquer lugar do mundo”, disse ela. 

Ao mesmo tempo, o Start.Core permite a fácil personalização de casas individuais. “Um dos problemas com empreendimentos residenciais sustentáveis é que os projetos residenciais são, geralmente, extremamente limitados”, disse Sagan. “Você tem uma unidade padrão central de serviços da casa, mas você pode personalizar em torno dela. Você define o espaço de convivência do jeito que quiser.” Como grande desvantagem, tem-se o custo elevado da instalação. “Você não precisa de um diploma de engenharia para concluir que o uso extravagante de painéis fotovoltaicos pode ser a rota mais rápida para uma casa com eficiência solar energética”, uma abordagem que Ouyang diz ter sido julgado em competições passadas. 

As equipes tem o desafio de elaborarem projetos e a construção de casas que não ultrapassem os $ 250.000,00 dólares. Um custo elevado, mas, ressalta-se que não é somente a construção da casa que entra na conta. Inclui-se, também, todas as despesas com pesquisa e desenvolvimento. Times que gastem mais, perdem pontos. 

Isso acaba por deixar o desafio ainda mais interessante, visto que o projeto deve ter uma atrativa concepção de eficiência energética, deve ser esteticamente agradável e os preços acessíveis para o mercado de hoje – pelo menos, ponto de partida para isso. 

A Start.Home da equipe de Stanford vai incorporar um sistema fotovoltaico 7 quilowatts, o que será suficiente para fornecer uma média de 30 quilowatts-hora de energia por dia. “Isso significa que você estaria bem, mesmo em dias nublados”, disse Sagan. 

Mas o projeto de Stanford não é depender exclusivamente de painéis fotovoltaicos para polpar energia. Ele primeiro usa sistemas passivos – ventilação natural e iluminação natural através de laterais superiores, que minimizam as altas temperaturas devido à luz solar direta. “Economizar energia – reduzindo a necessidade de energia – é na verdade uma grande parte da nossa estratégia de produção de energia”, disse Sagan. 

Site oficial da competição: Solar Decathlon Read more: http://www.jornaldoimovelbrasil.com/2013/02/estudantes-de-stanford-constroem-casa.html#ixzz2L0zFoHSShospedagem new

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