Tudo dentro do previsto. Os juros subiram 0,5 ponto percentual e chegaram a 9,5%. E a inflação cedeu, ficando abaixo de 6%, o que é uma boa notícia. Mas a melhor notícia é que o INPC, que é a inflação dos mais pobres, caiu ainda mais: ficou em 0,27%. A outra ficou em 0,35%, no mês de setembro. No acumulado de 12 meses, o IPCA ficou em 5,86%.
Em setembro, a inflação chegou a 7,31%, o maior nível no governo Dilma. Mas os juros já tinham subido para 12% ao ano Então, a inflação caiu, chegando a 4,92%. Os juros puderam então descer até 7,25%. Mas como a inflação voltou a subir, os juros também voltaram a subir. Agora a inflação começa a ceder. Há sempre uma demora entre a alta de juros e a queda da inflação. Mas já aconteceu e agora a taxa de juros está em 9,5%.
A impressão dos economistas é que os juros vão continuar subindo porque o comunicado que o Banco Central dá no final da reunião sempre deixa uma pista, e desta vez ele fez um comunicado igual aos das últimas reuniões, dando seguimento ao processo de alta de juros. Aí os juros subiram. A ideia é que os juros subam até 10% para garantir que no ano que vem esse problema que tanto perturbou a economia este ano vai cair.
Outra boa notícia é que a inflação de alimentos caiu fortemente ao longo do ano. No início de 2013, o índice veio bem pesado, com alta nos preços do tomate e do feijão, que já sofreram queda. O preço da farinha de mandioca, no entanto, continua alto.
A inflação dos alimentos, no acumulado de 12 meses, está em 9%. É alto, mas já foi 15% no começo de 2013.
A previsão é que os juros subam mais um pouco para garantir que em 2014 a inflação não perturbe o processo eleitoral, porque inflação alta normalmente é mau humor do consumidor e do eleitor.
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