24 de agosto de 2013 | 9h04
Redação
GUSTAVO COLTRI
A sustentabilidade pouco a pouco também avança para os empreendimentos de salas comerciais. Os dois principais selos à disposição no País, o Aqua e o Leed, também oferecem certificações para esses imóveis.
De acordo com a arquiteta Eliane Suzuki, da Inovatech Engenharia, o Aqua, que tem 20 edifícios em certificação, leva em conta os confortos térmico, acústico, visual e olfativo do imóvel e aspectos de saúde, como a qualidade do ar e a condição de saneamento dos ambientes internos, além de critérios de eficiência.
O uso de vidros de alta performance na fachada podem garantir, por exemplo, a passagem da luz, sem aquecer as salas. Com essa medida, caem os gastos com iluminação artificial e com sistemas de refrigeração.
Os projetos devem usar mantas acústicas nos pisos e nas paredes para evitar que os sons se propaguem para os vizinhos. O uso de alvenaria também deve ser pensado de forma a garantir bom controle de temperatura, sem prejudicar a vista da região. Além disso, o ar-condicionado deve permitir a renovação do ar, e é recomendável um sistema de coleta seletiva de resíduos.
Itens como mobiliário são analisados em certificações como Leed for Commercial Interiors (CI), presente em 19 imóveis no País. A entidade Green Building Council (GBC) tem ainda disponível para os empreendimentos comerciais o selo Leed Core & Shell (C&S), para as fachada e as áreas comuns. Hoje, 46 projetos estão certificados na categoria.
Os cuidados com a mobília incluem a adoção apenas de madeira cerificada e de materiais com baixa emissão de compostos orgânicos voláteis, segundo o diretor técnico e educacional do GBC Brasil, Marcos Casado.
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