26/03/2013
Giulio Sanmartini
“Caras-pintadas” foi o nome dado ao movimento estudantil brasileiro, realizado no decorrer do ano 1992 e tinha como objetivo principal o impeachment do presidente Fernando Collor de Melo, que havia sido o primeiro a ser eleito por voto direto depois de 29 anos.
O Movimento baseou-se nas denúncia de corrupção que pesaram contra ele e ainda em suas medidas econômicas, contou com milhares de jovens em todo o país. O nome “caras-pintadas” referiu-se à principal forma de expressão, símbolo do movimento: as cores verde e amarelo pintadas no rosto.
A primeira reunião dos estudante aconteu cem 29 de maio de 1992 e chamou a atenção pelo grande número de participantes, mostrando a forte rejeição ao presidente.
Eram liderados pelo então presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes, Luiz Lindbergh Farias Filho, filiado ao PC do B, que dois anos depois era eleito deputado federal. Inicio de uma carreira política que dura até hoje, tendo sido também prefeito de Nova Iguaçu e atualmente é senador. Nessa trajetória mudou diversas vezes de partido, além do já citado foi do PSTU e é do PT.
Quero deixar claro que fui favorável aos caras pintadas, que levaram Collor à renuncia para escapar impeachment.
A intençao desse artigo, é mostrar que Lindebergh jamais agiu com honestida nas suas intenções, ele aproveitou-se da ocasião para ter projeção nacional e assim poder ususfruir das benesses que os cargos eletivos propiciam.
Nesses dias ele subiu nas tamancas e gitrou bem alto: “O que fizeram comigo foi uma
violência, uma covardia. Quebraram o sigilo de toda a minha família” por terem vazados informações que lhe são desabonadoras.
violência, uma covardia. Quebraram o sigilo de toda a minha família” por terem vazados informações que lhe são desabonadoras.
Há um inquérito a que responde no Supremo Tribunal Federal, com acusações de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro – relativas ao período em que foi prefeito de Nova Iguaçu, entre 2005 e 2010.
A base da investigação são dois depoimentos prestados ao Ministério Público Estadual (MPE) pela ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu Elza Elena Barbosa Araújo. ÉPOCA obteve cópias das declarações, prestadas em fevereiro de 2007 e até aqui mantidas sob sigilo. Elza disse que, logo no início do mandato de prefeito, em 2005, Lindbergh montou um esquema de captação de propina entre empresas contratadas pelo município. O valor podia chegar a R$ 500 mil por contrato. O dinheiro sujo, segundo Elza, chegava à sala da secretaria em bolsas e maletas trazidas por empresários. Depois as quantias eram usadas, conforme ela disse, para quitar despesas pessoais de Lindbergh.
Segundo os depoimentos, o esquema ainda bancava as prestações de um apartamento da mãe de Lindbergh, Ana Maria, num edifício em Brasília. Elza relatou que numa das ocasiões, em 11 de julho de 2005, ela saiu da prefeitura com R$ 15 mil em dinheiro para pagar uma das prestações do imóvel. Sobraram R$ 4.380, que Elza disse ter depositado na conta de Lindbergh. Ela também afirmou que a propina abastecia a conta da empresa Bougainville Urbanismo, que pertence a Carlos Frederico Farias, irmão de Lindbergh que mora na Paraíba, terra natal de Lindbergh. A empresa recebeu, ainda conforme a acusação, quatro depósitos que totalizaram R$ 250 mil.
A base da investigação são dois depoimentos prestados ao Ministério Público Estadual (MPE) pela ex-chefe de gabinete da Secretaria de Finanças de Nova Iguaçu Elza Elena Barbosa Araújo. ÉPOCA obteve cópias das declarações, prestadas em fevereiro de 2007 e até aqui mantidas sob sigilo. Elza disse que, logo no início do mandato de prefeito, em 2005, Lindbergh montou um esquema de captação de propina entre empresas contratadas pelo município. O valor podia chegar a R$ 500 mil por contrato. O dinheiro sujo, segundo Elza, chegava à sala da secretaria em bolsas e maletas trazidas por empresários. Depois as quantias eram usadas, conforme ela disse, para quitar despesas pessoais de Lindbergh.
Segundo os depoimentos, o esquema ainda bancava as prestações de um apartamento da mãe de Lindbergh, Ana Maria, num edifício em Brasília. Elza relatou que numa das ocasiões, em 11 de julho de 2005, ela saiu da prefeitura com R$ 15 mil em dinheiro para pagar uma das prestações do imóvel. Sobraram R$ 4.380, que Elza disse ter depositado na conta de Lindbergh. Ela também afirmou que a propina abastecia a conta da empresa Bougainville Urbanismo, que pertence a Carlos Frederico Farias, irmão de Lindbergh que mora na Paraíba, terra natal de Lindbergh. A empresa recebeu, ainda conforme a acusação, quatro depósitos que totalizaram R$ 250 mil.
Fonte: revista ÉPOCA.
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