quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

GOVERNADOS POR GOVERNANTAS



Ralph J. Hofmann
Em junho de 2011, eu e o Blog do Giulio Sanmartini, pobres néscios que somos publicamos um artigo em tom de pilhéria fazendo brincadeiras com o termo presidente/presidenta e governante/governanta.
No mesmo artigo nos aprofundamos sobre as governantas, amantes soficiais de Luízes de França, Madame de Pompadour Madame de Maintenon e Madame Du Barry.
Lula&Rosemary
Lula&Rosemary
Isolados do mundo, Giulio em seu laboratório de alquimia, onde entre um artigo e outro segue adiante com suas pesqquisas para achar a Pedra Filosofal (1) e eu em Porto Alegre tentando criar uma raça de bovinos do tamanho de camundongos ficamos estarrecidos ao saber que Lula realmente tinha uma governanta nos moldes de Madame Du Barry.
Não pelo fato de possuir uma amante. Uma vista de olhos às fotos de Marisa indica que  se Lula fosse um respeitável barão do petróleo texano já teria sido despachada via divórcio para um confortável exílio numa casa em Monte Carlo ou Nice com jovens de 21 anos para servi-la como piscineiros, motoristas ou massagistas.
De fato em primeiro lugar o que surpreende é que sua governanta/amante é um tanto feijão-com-arroz para o cargo de eminência parda de cama-e-mesa.
Em segundo lugar, na França dos Luízes esperava-se que o rei tivesse uma governanta. O casamento do rei era para fins de procriação com uma figura de  nobreza equivalente a sua. A amante era o deleite e o desfrute. Até mesmo o cargo de marido bem remunerado de amante do rei existia (aparentemente os maridos de Rosemary também ocuparam tal cargo).
O que surpreende é que Luiz 51 tenha permitido uma tão clara e escancarada atuação de Rosemary.  Ele um dos mais intuitivos sacanas da política mundial, o “cara”, “the man”. Bem se vê por aí como a imprensa é conivente e como a incapacidade do brasileiro de ficar estarrecido com iniqüidades é infinita. (Vide Renan Calheiros, Vide José Genoino).
Só podemos supor que em 2014 tivesse a intenção de ser coroado rei e instituir o cargo de “Governanta Real”, com direito a régia aposentadoria após fenecer o interesse do Monarca. Talvez com o uso vitalício de algum imóvel do patrimônio real.
(1) Pedra que esfregada contra qualquer metal o transforma em ouro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário