segunda-feira, 19 de novembro de 2012

ROLAND HOJE É JUDEU. EL CID TAMBÉM



Ralph J. Hofmann
Nem bem o Barak Obama, o perdulário presidente dos Estados Unidos, simpatizante do Islame, foi reeleito e começaram a chover centenas de mísseis sobre terras israelenses, num tipo de guerra que não visa objetivos militares e sim espalhar terror e matar civis.
As terras que compõem Israel foram quase todas compradas aos seus donos, paxás egípcios e turcos  no fim do século XIX  e até meados do século XX.  Não foram tomadas aos palestinos que na grande maioria eram agregados e meeiros dos ditos paxás.
Nas primeiras décadas em que os colonos judeus foram assentados nas terras compradas aos paxás foram freqüentes os massacres de judeus por seus bem armados vizinhos, inclusive sob o protetorado inglês depois de 1918.  Com o tempo formaram-se milícias para auto defesa dos assentamentos judeus.
Durante a segunda guerra mundial, o líder religioso árabe, Grão Mufti de Jerusalém mudou-se para Berlim de onde exortava o genocídio aos judeus. Com o fim da guerra havia centenas de milhares de judeus sobreviventes, tornado apátridas pela guerra (assim como pessoas de outras nacionalidades que ficaram acampados em campos de refugiados em muitos casos até a década de 60).  As organizações judias que haviam surgido para a defesa e para a administração econômica informal dos assentamentos (Kibbutz, moshav, etc.) e industriais, tanto coletivas como individuais, compunham uma certa autoridade administrativa nacional  democraticamente eleita com capacidade de governança.
Os ingleses, poder protetor indicado pela Liga das Nações, precursora das Nações unidas, tinham uma preponderância de arabistas, ou seja, admiradores do “nobre nativo” árabe. Para muitos deles os judeus eram simplesmente um monte de alfaiatezinhos e usurários poloneses e russos. Não se poderia compará-los ao nobre árabe singrando pelo deserto a bordo de seu imponente camelo. Coisas de Sheherazade, Mil e Uma Noites, e do filme “O Sheikh” com Rodolfo Valentino.  Os árabes eram místicos os judeus seriam uns comedores de repolho imundos e nada românticos.
Portanto grande parte dos ingleses apoiou a política oficial de vedar a entrada de judeus sobreviventes em Israel. As organizações judias então criaram o  “Mossad Le Aliyah Bet”, “Instituto para a Imigração Ilegal”, que alugava e comprava navios para levar colonos a Israel. Muitos navios eram interceptados e obrigados a voltar a portos Europeus, outros colonos foram internados em campos de prisioneiros no Chipre, mas a migração era quase como uma corrida de “lemmings” para o mar.
O assunto foi parar nas Nações Unidas onde um projeto de partição entre um país judeu e um palestino foi aprovado. Israel celebrou e decretou a existência de um estado cujas leis essenciais já estavam redigidas.
No dia seguinte o país foi invadido pelos exércitos de oito países, com blindados e aviação moderna, exércitos bem equipados, treinados por instrutores europeus. O país resistiu com meia dúzia de aviões caça retirados dos montes de sucata de aeroportos da Europa e recuperados em segredo. David matou Golias.
Após esta guerra havia 350 mil refugiados palestinos em campos no Líbano e na Jordânia. Estes com o crescimento populacional se tornaram dois ou três milhões em sessenta anos.
Os países árabes na ocasião expulsaram 450 mil judeus nativos residentes há milhares de anos e no total em sessenta e poucos anos foi necessário retirar 850 mil judeus de todas as raças.
A diferença é que os judeus foram absorvidos por Israel, fossem da cor que fossem (Iemenitas com cara de árabe, falashas etíopes com pele negra). Os palestinos não foram absorvidos pelos países vizinhos. Recebem financiamento para armas. Não para a construção de uma vida profícua.
Não vou entrar nos detalhes do deserto virar pomar em Israel, nem na questão da intensa produção intelectual do país que já é sobejamente sabida. Isto  seria dourar a pílula, mas podemos dizer que as economias das maiores potências econômicas do planeta dependem de  descobertas e patentes desenvolvidas em Israel, os avanços da medicina usam tecnologias israelenses.
Tudo isto foi realizado em seis décadas sob constante ataque dos terroristas árabes, três guerras, e com pessoas extremamente dotadas em suas especialidades técnico-científicas tendo de repetidamente abandonar seus afazeres para atenderem às freqüentes convocações de reservistas em tempos de crise militar.
Há alguns anos computei os mortos e feridos por ataques e os árabes em cinco décadas. Para uma população que em 2013 atingirá oito milhões achei na ocasião mais de 100 mil entre soldados e civis. Olhando dados mais recentes descobri que este número era baixo, deve ser superior a 250 mil. Não poucos eram fazendeiros arando suas terras, antes da Guerra do Seis Dias, que foram alvejados nos seus tratores por canhões sírios.
Tudo isto para voltar à chuva de foguetes sobre Israel. Obviamente Israel precisa revidar, invadir as posições de onde estão sendo lançados os foguetes e os paióis onde estão estocados. Também precisará localizar as fábricas de foguetes, muitas no Irã e destruí-las. Também terá de, onde possível, eliminar os cientistas e engenheiros que criam esses foguetes.
Não fazê-lo equivaleria a cometer suicídio. Estão lidando com um povo que não só diz que só descansará quando o último judeu for afogado no Mediterrâneo como está tentando impor seus padrões do século 8 da era cristã às populações da Europa.  Hoje conquistando Israel amanhã estarão novamente às portas de Viena como em 1529, ou como a passagem de Roncesvalles em 778 alegadamente ganha pelo paladino de Carlos Magno, o lendário Roland.  O Roland de hoje tem uma Magen David (Estrela de David) no escudo. (foto).
Mas os certamente os liberais no mundo inteiro, os mesmos que certamente um dia  terão de baixar a cabeça e rezar várias vezes para Meca sob pena de torturas e execuções horrorosas elevarão duas vozes em condenação ao fato do estado soberano de Israel, único estado democrático do Oriente Médio estar defendendo sua existência.
Não nego o direito de ninguém de amar seu vizinho árabe. Mas avalie como este árabe se comporta quando unido num grande grupo.
E por favor, pergunte ao seu vizinho árabe cristão, ortodoxo ou copta como vai a vida de seus parentes nos países de origem.
Pergunte a um Ba’hai como esta a vidinha em Teerã.
E você adepto de um modo de vida alternativo (gay) pergunte ao seu amigo como está a vida sob a Irmandade Islâmica.

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