Altino Machado |
O ex-reitor da Universidade Federal de Rondônia (Unir), Januário Amaral, e a irmã dele, Suely Amaral, foram denunciados pelo Ministério Público de Rondônia por prática de crime de lavagem de dinheiro.
Segundo o MP, uma organização criminosa atuava na Fundação Rio Madeira (Riomar), que era usada para captar verbas para a Unir. Parte dos recursos desviados foi usada na compra de uma casa em Florianópolis (SC).
Segundo o MP, uma organização criminosa atuava na Fundação Rio Madeira (Riomar), que era usada para captar verbas para a Unir. Parte dos recursos desviados foi usada na compra de uma casa em Florianópolis (SC).
Promotores de Justiça e delegados de polícia constataram que o imóvel foi comprado por Januário Amaral e colocado em nome da irmã dele. ...
Suely Amaral era sócia da empresa Tecsol Ltda., que era utilizada para o desvio de verbas, e que também teve como sócios dois sobrinhos de Januário Amaral e companheiro dele, Daniel Delani.
O ex-reitor realizou toda a negociação para aquisição do imóvel acompanhado do ex-diretor da Fundação Riomar, Oscar Martins Silveira.
Testemunhas narraram que o ex-reitor ofereceu um jantar a várias pessoas em um restaurante de Florianópolis e solicitou a emissão de nota fiscal em nome da Unir, para posterior reembolso.
A investigação contra o ex-reitor começou em agosto do ano passado, quando foram cumpridas ordens judiciais de busca e apreensão na sede da Fundação Riomar.
Há indícios de crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Apontado pelo MP como chefe do esquema, o ex-reitor responde a outras ações.
Caso condenados, o ex-reitor e a irmã podem receber penas que variam entre três e oito anos de prisão, além do confisco do imóvel, que estava à venda e se encontra bloqueado pela Justiça de Rondônia.
Amaral renunciou ao cargo de reitor em novembro do ano passado, após mais de dois meses de greve e protestos de estudantes e professores.
Ele chegou a responder sindicância do MEC em decorrência de denúncias de malversação e desvio de recursos que envolvem a Fundação Rio Madeira (Riomar).
A sindicância foi determinada pelo então ministro da Educação, Fernando Haddad, depois que professores e estudantes montaram um dossiê de 1,5 mil páginas acusando Amaral de corrupção e improbidade administrativa.
Suely Amaral era sócia da empresa Tecsol Ltda., que era utilizada para o desvio de verbas, e que também teve como sócios dois sobrinhos de Januário Amaral e companheiro dele, Daniel Delani.
O ex-reitor realizou toda a negociação para aquisição do imóvel acompanhado do ex-diretor da Fundação Riomar, Oscar Martins Silveira.
Testemunhas narraram que o ex-reitor ofereceu um jantar a várias pessoas em um restaurante de Florianópolis e solicitou a emissão de nota fiscal em nome da Unir, para posterior reembolso.
A investigação contra o ex-reitor começou em agosto do ano passado, quando foram cumpridas ordens judiciais de busca e apreensão na sede da Fundação Riomar.
Há indícios de crimes de apropriação indébita, falsidade ideológica e formação de quadrilha. Apontado pelo MP como chefe do esquema, o ex-reitor responde a outras ações.
Caso condenados, o ex-reitor e a irmã podem receber penas que variam entre três e oito anos de prisão, além do confisco do imóvel, que estava à venda e se encontra bloqueado pela Justiça de Rondônia.
Amaral renunciou ao cargo de reitor em novembro do ano passado, após mais de dois meses de greve e protestos de estudantes e professores.
Ele chegou a responder sindicância do MEC em decorrência de denúncias de malversação e desvio de recursos que envolvem a Fundação Rio Madeira (Riomar).
A sindicância foi determinada pelo então ministro da Educação, Fernando Haddad, depois que professores e estudantes montaram um dossiê de 1,5 mil páginas acusando Amaral de corrupção e improbidade administrativa.
Por: Altino Machado
Acreano, ex-repórter dos jornais O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e Folha de S. Paulo
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