Uso de pitadas de novos tons nas superfícies das cozinhas traduz uma época de mais irreverência e menos rigidez
Foi-se o tempo em que o único caminho possível para acozinha eram armários brancos ou em tons pastel. As propostas atuais vão de combinações com surpreendentes azuis até apetitosos laranjas e vermelhos. Com as mudanças comportamentais do fim do século 20 e a reorganização da estrutura familiar, a cozinha se transformou. Fez parte deste processo a mudança estética, sendo a cor um ponto vital na atualização. Com panelas,bancadas, eletrodomésticos, pisos e paredes coloridos, a cozinha ficou irreverente e alegre, renovando o status de "coração da casa".
Alaranjado tangerine tango, cor eleita como tendência universal em 2012, confere vivacidade para a cozinha no Loft do Executivo, do escritório de Porto Alegre Edgar Casagranda Arquitetura, na Casa Cor em SP
"A Europa e depois o resto do mundo perdeu o medo do uso das cores. Hoje temos uma tecnologia quase milagrosa que permite criar em materiais antes impensáveis", diz Renata Rubim, designer, pesquisadora de tendências e consultora de um fabricante gaúcho de móveis planejados.
"A Europa e depois o resto do mundo perdeu o medo do uso das cores. Hoje temos uma tecnologia quase milagrosa que permite criar em materiais antes impensáveis", diz Renata Rubim, designer, pesquisadora de tendências e consultora de um fabricante gaúcho de móveis planejados.
Armários aéreos e tampos com acabamento em vidro no tom papaia combinado com bancadas em cinza garante harmonia e sofisticação
Nos últimos anos, o aprimoramento da tecnologia trouxe novas possibilidades, e as cores apareceram com propriedade nas superfícies - do tampo da pia aos móveis. "Hoje temos mais liberdade e tantas possibilidades de acabamentos que, se não dá para chegar à exclusividade total, dá para ter projetos quase customizados", diz José Bonetti, gerente de desenvolvimento de uma indústria nacional de armários planejados.
Nos últimos anos, o aprimoramento da tecnologia trouxe novas possibilidades, e as cores apareceram com propriedade nas superfícies - do tampo da pia aos móveis. "Hoje temos mais liberdade e tantas possibilidades de acabamentos que, se não dá para chegar à exclusividade total, dá para ter projetos quase customizados", diz José Bonetti, gerente de desenvolvimento de uma indústria nacional de armários planejados.
Ilha de cozinha com tampo e grandes gavetas com acabamento em vidro no tom tomate estimula o apetite com graça e energia
Se o mercado absorveu a ousadia foi porque o medo de que a inovação não fosse aceita pelos clientes dá mostras de estar cedendo. "Saímos de uma sobriedade e agora vamos buscar algo que se contrapõe a isso. É um ciclo que deve durar porque há muita coisa surgindo. Ainda estamos longe de cair em repetição", analisa Ana Vazquez, do escritório caxiense Vazquez Arquitetos, integrante da equipe de design de produto de fábrica gaúcha de móveis planejados.
Se o mercado absorveu a ousadia foi porque o medo de que a inovação não fosse aceita pelos clientes dá mostras de estar cedendo. "Saímos de uma sobriedade e agora vamos buscar algo que se contrapõe a isso. É um ciclo que deve durar porque há muita coisa surgindo. Ainda estamos longe de cair em repetição", analisa Ana Vazquez, do escritório caxiense Vazquez Arquitetos, integrante da equipe de design de produto de fábrica gaúcha de móveis planejados.
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