Afinal, como o Itaú correu por fora e tomou o BMG do Bradesco, que já estava quase com a mão na taça?
No sábado de manhã, Ricardo Pentagna Guimarães, presidente do BMG e integrante da família controladora do banco, recebeu um telefonema de Roberto Setubal.
O presidente do Itaú queria saber se o que lera há pouco era verdade – ou seja, que o Bradesco era o favorito para comprar o BMG. Pentagna Guimarães confirmou.
Neste momento, rápido no gatilho, Setubal se disse interessado e lançou a isca: propôs uma associação. Este, na verdade, era o negócio que Flávio Pentagna Guimarães, pai de Ricardo e chefe do clã mineiro, sempre desejou – venderia por falta de alternativa.
A proposta foi como música para os ouvidos do BMG. Horas depois, a equipe de negociação do BMG estava em São Paulo, na sede do Itaú, para o início de três dias de reuniões.
Ontem, por volta das 20h, Itaú e BMG chegaram ao acordo final e começaram a assinar a papelada. Uma hora depois, estava criado o Itaú BMG Consignado.
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