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Edição do Alerta Total – www.alertatotal.net
A análise fria dos indicadores qualitativos das últimas pesquisas indica o alto risco de derrota reeleitoral de Dilma Rousseff. O gráfico da Taxa sazonal de aprovação do governo 12 meses antes das eleições, medido pelo Datafolha, revela um fenômeno preocupante para os petistas. Dilma apresenta um dos piores desempenhos, desde 1998, nos meses de junho/julho. Fernando Henrique Cardoso, quando perdeu o pleito de 2002 para Lula, era igualmente mal avaliado pelo eleitorado pesquisado, que também manifestava desejo de mudança (média de 70%).
A pesquisa CNI Ibope confirma que Dilma é impactada negativamente pelo pessimismo ou pela visão crítica do eleitorado em relação à economia. Dilma tem avaliação negativa na atuação de seu governo nos itens: impostos (- 77%), juros (- 70%), Política contra inflação (-71%), política contra desemprego (- 57%). Dilma também toma pau na avaliação negativa do social: Saúde (-78%), Educação (-67%) e Segurança Pública (-75%). Nem as demagógicas bolsas-grana conseguem salvá-la do vermelho da reprovação nas políticas contra fome e pobreza (-53%).
Quem quiser ter acesso a tais números, organizadamente tabulados, pode consultar as 52 páginas do “Guia das Eleições 2014”, elaborado pela equipe do Banco Itaú BBA. O paper não foi “feito para você”, cidadão comum, mas, especialmente, para investidores – uma turma que não anda muito contente com os rumos da economia capimunista brasileira. O trabalho informa quem é o eleitor brasileiro, os candidatos, regras, datas importantes e propaganda, aprovação do governo e pesquisas eleitorais. Foi produzido por Luiz Cherman, Luiz Felipe Priolli, Giulia Coelho e Rodrigo Versolato. O material circula no mercado livre da internet...
Dilma sabe, em seu inconsciente, que será derrotada porque a gestão petista avacalhou com a estabilidade econômica e, pior ainda, não tem soluções concretas para promover um futuro econômico melhor. Dilma tem pleno conhecimento de que o endividamento das famílias é grande e tende a aumentar. O do governo, também. Juros altos e 56 impostos sobre a atividade produtiva, junto com a dificuldade de crédito, aumentam os riscos e inviabilizam investimentos produtivos. O governo é quem gasta mal e cada vez mais. A estagflação (inflação em uma economia que não cresce) é o maior adversário eleitoral de Dilma.
A avaliação negativa da Presidenta nas diferentes pesquisas qualitativas é impactada pela sensação de que algo vai muito mal na economia, e pode piorar brevemente. As contas do mês das pessoas normais, que trabalham e dependem de salário para sobreviver, fecham no vermelho. A carestia é geral. Os preços de produtos e serviços perderam a referência. A inflação não é pior por conta da maquiagem das tarifas públicas – que o governo segura agora, para soltar depois da eleição. A estimativa real é de confusão em 2015.
Herdeiros
Releia o artigo de ontem: Corrupção, Impostura e Inflação: mudar ou morrer!
Afetada
Dilma cubana?
O governo petista já investiu mais de US$ 1 bilhão 200 milhões na infraestrutura de Cuba – em tese financiado pela mãe BNDES.
Os cubanos ganharam novo porto, um aeroporto melhor e um hotel de luxo.
Não seria melhor a Dilma se candidatar à sucessão do Raul Castro?
Lá em Cuba ela pode contar com a assessoria especial de José Dirceu, sem precisar telefonar para ele na cadeia...
Legado da Roubalheira
© Jorge Serrão. Edição do Blog Alerta Total de 21 de Julho de 2014.
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