FOLHA DE SP - 06/01
BRASÍLIA - Depois do descanso de final de ano, Dilma Rousseff volta hoje ao batente. Pela frente, toda montagem de acordos políticos para armar uma ampla aliança em torno de sua campanha pela reeleição.
Entre seus aliados, muita gente diz que esta pode ser a última grande oportunidade para tirar da petista benesses e dividendos políticos. Depois, se for reeleita, ela pode reencarnar a mandatária durona do primeiro ano de mandato.
Aquela que jogava pesado e resistia às pressões dos partidos de sua base de apoio no Legislativo. A que ficou famosa pela faxina na Esplanada dos Ministérios, quando ministros foram demitidos em série.
Depois, a dura realidade de governo, com queda de popularidade e dificuldades na economia, tornou a presidente mais flexível e mais aberta ao diálogo --com seus aliados e também com o setor empresarial.
Então, confidencia um peemedebista, o "negócio" é aproveitar o momento e aumentar já o espaço no governo com a reforma ministerial. O PMDB, por sinal, quer emplacar mais ministros, só que outros aliados desejam colocar pelo menos um, como o PTB e o novo Pros.
Em jogo, uma moeda disputada. O tempo de TV dos partidos na propaganda eleitoral. Dilma quer ter mais do que o dobro do tempo de todos seus adversários juntos. Uma tática para sufocá-los na largada.
Enfim, o fato é que, entre seus apoiadores, é quase consenso que, sem a obrigação de ser reeleita, Dilma pode ser mais Dilma num eventual segundo mandato, ouvindo menos, o que já tem feito, seu mentor Luiz Inácio Lula da Silva.
Aí, diz um observador palaciano, o governo tende a gastar mais, o número de ministérios vai cair, a vida de petistas e aliados ficará mais difícil e as broncas só vão aumentar.
Um amigo presidencial tem visão oposta. Diz que Dilma aprendeu com seus erros e fará um segundo mandato melhor. A conferir.
BRASÍLIA - Depois do descanso de final de ano, Dilma Rousseff volta hoje ao batente. Pela frente, toda montagem de acordos políticos para armar uma ampla aliança em torno de sua campanha pela reeleição.
Entre seus aliados, muita gente diz que esta pode ser a última grande oportunidade para tirar da petista benesses e dividendos políticos. Depois, se for reeleita, ela pode reencarnar a mandatária durona do primeiro ano de mandato.
Aquela que jogava pesado e resistia às pressões dos partidos de sua base de apoio no Legislativo. A que ficou famosa pela faxina na Esplanada dos Ministérios, quando ministros foram demitidos em série.
Depois, a dura realidade de governo, com queda de popularidade e dificuldades na economia, tornou a presidente mais flexível e mais aberta ao diálogo --com seus aliados e também com o setor empresarial.
Então, confidencia um peemedebista, o "negócio" é aproveitar o momento e aumentar já o espaço no governo com a reforma ministerial. O PMDB, por sinal, quer emplacar mais ministros, só que outros aliados desejam colocar pelo menos um, como o PTB e o novo Pros.
Em jogo, uma moeda disputada. O tempo de TV dos partidos na propaganda eleitoral. Dilma quer ter mais do que o dobro do tempo de todos seus adversários juntos. Uma tática para sufocá-los na largada.
Enfim, o fato é que, entre seus apoiadores, é quase consenso que, sem a obrigação de ser reeleita, Dilma pode ser mais Dilma num eventual segundo mandato, ouvindo menos, o que já tem feito, seu mentor Luiz Inácio Lula da Silva.
Aí, diz um observador palaciano, o governo tende a gastar mais, o número de ministérios vai cair, a vida de petistas e aliados ficará mais difícil e as broncas só vão aumentar.
Um amigo presidencial tem visão oposta. Diz que Dilma aprendeu com seus erros e fará um segundo mandato melhor. A conferir.
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