ZERO HORA - 06/01
A coincidência entre a realização do Mundial e a campanha para as eleições de outubro terá implicações importantes na vida dos brasileiros, de forma direta e indireta, que vão além das mudanças no calendário escolar impostas pela Lei Geral da Copa e na rotina das empresas. Da mesma forma que faltou maior rigor no cronograma de execução de obras nos estádios e em melhorias na área de infraestrutura, também não houve a preocupação necessária com um planejamento que pudesse compensar a mudança no cotidiano por conta desses dois eventos. É importante, portanto, que na retomada gradual das atividades do ano, particularmente no setor público, as consequências da descontinuidade nas atividades habituais sejam devidamente avaliadas, com o objetivo de reduzir o impacto sobre os cidadãos.
No âmbito do poder público, o resultado será visível em diferentes áreas, incluindo algumas essenciais, como a de assistência à saúde, além da educacional. Mais uma vez, porém, os efeitos serão mais visíveis no Congresso, que dificilmente conseguirá enfrentar plenamente uma pauta dominada por extensa lista de temas de interesses da sociedade. Por não terem se planejado adequadamente, pois tinham conhecimento do fato de 2014 ser um ano marcado por eleições e Copa do Mundo, os parlamentares precisarão passar por cima ou examinar a toque de caixa temas em relação aos quais seria procedente uma avaliação mais cuidadosa.
No Congresso, entre as questões pendentes de decisão, estão o Marco Civil da Internet, o Plano Nacional de Educação (PNE), o Código de Mineração e o novo Código de Processo Civil. Isso sem falar em tentativas de resposta para as manifestações de rua, como a intenção de transformar corrupção em crime hediondo. Foi só os processos perderem força para a votação deixar de ser concluída, o que é lamentável. O mesmo desinteresse predominou também em relação à reforma política, levando o Supremo Tribunal Federal (STF) a chamar para si uma questão importante e emergencial _ a definição sobre a proibição de doações de empresas privadas para campanhas políticas.
O país, que deixou de se planejar adequadamente para adequar sua agenda a um ano atípico, de Copa e eleições, precisa agora tratar de não perder mais tempo, para conter os prejuízos. Tanto o Mundial quanto o pleito de outubro são fatos marcantes de 2014 e importantes para o país, que deve se mostrar agora capaz de aproveitar o calendário apertado com o máximo de eficiência daqui para a frente.
A coincidência entre a realização do Mundial e a campanha para as eleições de outubro terá implicações importantes na vida dos brasileiros, de forma direta e indireta, que vão além das mudanças no calendário escolar impostas pela Lei Geral da Copa e na rotina das empresas. Da mesma forma que faltou maior rigor no cronograma de execução de obras nos estádios e em melhorias na área de infraestrutura, também não houve a preocupação necessária com um planejamento que pudesse compensar a mudança no cotidiano por conta desses dois eventos. É importante, portanto, que na retomada gradual das atividades do ano, particularmente no setor público, as consequências da descontinuidade nas atividades habituais sejam devidamente avaliadas, com o objetivo de reduzir o impacto sobre os cidadãos.
No âmbito do poder público, o resultado será visível em diferentes áreas, incluindo algumas essenciais, como a de assistência à saúde, além da educacional. Mais uma vez, porém, os efeitos serão mais visíveis no Congresso, que dificilmente conseguirá enfrentar plenamente uma pauta dominada por extensa lista de temas de interesses da sociedade. Por não terem se planejado adequadamente, pois tinham conhecimento do fato de 2014 ser um ano marcado por eleições e Copa do Mundo, os parlamentares precisarão passar por cima ou examinar a toque de caixa temas em relação aos quais seria procedente uma avaliação mais cuidadosa.
No Congresso, entre as questões pendentes de decisão, estão o Marco Civil da Internet, o Plano Nacional de Educação (PNE), o Código de Mineração e o novo Código de Processo Civil. Isso sem falar em tentativas de resposta para as manifestações de rua, como a intenção de transformar corrupção em crime hediondo. Foi só os processos perderem força para a votação deixar de ser concluída, o que é lamentável. O mesmo desinteresse predominou também em relação à reforma política, levando o Supremo Tribunal Federal (STF) a chamar para si uma questão importante e emergencial _ a definição sobre a proibição de doações de empresas privadas para campanhas políticas.
O país, que deixou de se planejar adequadamente para adequar sua agenda a um ano atípico, de Copa e eleições, precisa agora tratar de não perder mais tempo, para conter os prejuízos. Tanto o Mundial quanto o pleito de outubro são fatos marcantes de 2014 e importantes para o país, que deve se mostrar agora capaz de aproveitar o calendário apertado com o máximo de eficiência daqui para a frente.
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