CORREIO BRAZILIENSE - 17/11
O coro que PCdoB e PT fizeram contra as prisões dos réus da Ação Penal 470, o mensalão, preocupa o meio jurídico com a possibilidade de confronto político entre os partidos e o Supremo Tribunal Federal (STF). Diante disso, os próprios petistas, antevendo problemas entre essas instituições, dividiram tarefas e adotaram algumas medidas no sentido de preservar o Poder Executivo e a presidente Dilma Rousseff. Ela fala dos programas do governo e propaga a solidez da economia nacional. Enquanto isso, alguns fazem a guerra na mídia e fora dela, no sentido de marcar as prisões no feriadão como perseguição política.
O ensaio desse sistema foi feito no Congresso do PCdoB, na noite de sexta-feira, onde, vale lembrar, Dilma falou por mais de uma hora e não tocou no assunto mensalão. A ordem é preservar o governo e evitar que o desgaste respingue na popularidade presidencial.
Em tempo: consultado sobre se gostaria de fazer alguma saudação aos comunistas no Congresso do PCdoB, o presidente do PT, Rui Falcão, preferiu não discursar.
Anatel, a nova crise I
Enquanto os petistas se dedicam ao discurso pós-mensalão, o aliado PMDB age nos bastidores para tomar o comando da Anatel, monitorando o ritmo da aprovação dos nomes que chegaram ao Senado: João Rezende, para a presidência, e Igor Vilas Boas, para a diretoria da agência.
Anatel, a nova crise II
Até o momento, só João Rezende tem relator, o senador Flexa Ribeiro, do PSDB. Vilas Boas não foi sequer distribuído. O Congresso tem mais quatro semanas de funcionamento antes do recesso de fim de ano. Se demorar mais, Marcelo Bechara, indicado pelo PMDB, é quem vai conduzir a regulamentação do Marco Civil da Internet. É tudo o que Renan Calheiros deseja.
E agora?
Políticos apostam que a turma do regime semiaberto do mensalão não terá sossego, especialmente José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Se ficarem em cidades onde não têm moradia, terão que passar o dia reclusos na casa de amigos, por causa do assédio da imprensa, curiosos e até simpatizantes.
Nem vem
No início, o PMDB da Câmara não gostava do Ministério do Turismo, mas agora não quer perder essa área de jeito nenhum. Há quem diga que, se tirar a pasta do partido para acomodar o Pros, o PMDB tem que ficar com Portos.
Conversa de domingo
O líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg, fala ao site www.correiobraziliense.com.br sobre as dificuldades para instituir o voto aberto em todas as situações no Congresso Nacional.
CURTIDAS
Conforto
Os socialistas fizeram as contas e descobriram que a vida do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, não seria tão ruim se ele fosse candidato a governador. Se conseguir quebrar a polarização entre PSDB e PT e chegar ao segundo turno, estará com a vantagem. Contra o PT, terá o apoio do PSDB. Contra os tucanos, obterá o aval dos petistas.
Desconforto
Está difícil conseguir um candidato a senador na chapa do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, ao governo de Minas Gerais. “Tá todo mundo fugindo de concorrer contra o Anastasia. É difícil fazer campanha contra um governador que sai para disputar o Senado”, confidenciou o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, a parlamentares no plenário da Câmara.
Rendeu
O desembargador paulista William Roberto de Campos, primo do deputado estadual Campos Machado (PTB-SP), foi à Justiça para acusar a ministra Eliana Calmon de fazer política partidária. Tudo por causa da entrevista que ela concedeu ao Correio Braziliense há cerca de dois meses. Ali, perguntada se ingressaria na política, a ministra respondeu que vem sendo procurada por partidos políticos para ser candidata no ano que vem.
O coro que PCdoB e PT fizeram contra as prisões dos réus da Ação Penal 470, o mensalão, preocupa o meio jurídico com a possibilidade de confronto político entre os partidos e o Supremo Tribunal Federal (STF). Diante disso, os próprios petistas, antevendo problemas entre essas instituições, dividiram tarefas e adotaram algumas medidas no sentido de preservar o Poder Executivo e a presidente Dilma Rousseff. Ela fala dos programas do governo e propaga a solidez da economia nacional. Enquanto isso, alguns fazem a guerra na mídia e fora dela, no sentido de marcar as prisões no feriadão como perseguição política.
O ensaio desse sistema foi feito no Congresso do PCdoB, na noite de sexta-feira, onde, vale lembrar, Dilma falou por mais de uma hora e não tocou no assunto mensalão. A ordem é preservar o governo e evitar que o desgaste respingue na popularidade presidencial.
Em tempo: consultado sobre se gostaria de fazer alguma saudação aos comunistas no Congresso do PCdoB, o presidente do PT, Rui Falcão, preferiu não discursar.
Anatel, a nova crise I
Enquanto os petistas se dedicam ao discurso pós-mensalão, o aliado PMDB age nos bastidores para tomar o comando da Anatel, monitorando o ritmo da aprovação dos nomes que chegaram ao Senado: João Rezende, para a presidência, e Igor Vilas Boas, para a diretoria da agência.
Anatel, a nova crise II
Até o momento, só João Rezende tem relator, o senador Flexa Ribeiro, do PSDB. Vilas Boas não foi sequer distribuído. O Congresso tem mais quatro semanas de funcionamento antes do recesso de fim de ano. Se demorar mais, Marcelo Bechara, indicado pelo PMDB, é quem vai conduzir a regulamentação do Marco Civil da Internet. É tudo o que Renan Calheiros deseja.
E agora?
Políticos apostam que a turma do regime semiaberto do mensalão não terá sossego, especialmente José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares. Se ficarem em cidades onde não têm moradia, terão que passar o dia reclusos na casa de amigos, por causa do assédio da imprensa, curiosos e até simpatizantes.
Nem vem
No início, o PMDB da Câmara não gostava do Ministério do Turismo, mas agora não quer perder essa área de jeito nenhum. Há quem diga que, se tirar a pasta do partido para acomodar o Pros, o PMDB tem que ficar com Portos.
Conversa de domingo
O líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg, fala ao site www.correiobraziliense.com.br sobre as dificuldades para instituir o voto aberto em todas as situações no Congresso Nacional.
CURTIDAS
Conforto
Os socialistas fizeram as contas e descobriram que a vida do prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, não seria tão ruim se ele fosse candidato a governador. Se conseguir quebrar a polarização entre PSDB e PT e chegar ao segundo turno, estará com a vantagem. Contra o PT, terá o apoio do PSDB. Contra os tucanos, obterá o aval dos petistas.
Desconforto
Está difícil conseguir um candidato a senador na chapa do ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, ao governo de Minas Gerais. “Tá todo mundo fugindo de concorrer contra o Anastasia. É difícil fazer campanha contra um governador que sai para disputar o Senado”, confidenciou o prefeito de Uberlândia, Gilmar Machado, a parlamentares no plenário da Câmara.
Rendeu
O desembargador paulista William Roberto de Campos, primo do deputado estadual Campos Machado (PTB-SP), foi à Justiça para acusar a ministra Eliana Calmon de fazer política partidária. Tudo por causa da entrevista que ela concedeu ao Correio Braziliense há cerca de dois meses. Ali, perguntada se ingressaria na política, a ministra respondeu que vem sendo procurada por partidos políticos para ser candidata no ano que vem.
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