segunda-feira, 8 de julho de 2013

REFORMAS À VISTA


Plínio Zabeu
Há anos esperamos reformas.  A principal delas é a política. O povo concluiu que realmente a poucos ou nenhum dos políticos interessa mexer no que vai indo muito bem para eles.  No arcaico sistema os  votos pertencem ao partido e não ao eleito, vantagens que permitem os “acordos”  negociados entre a chefia e os parlamentares.  A atual presidente conta com o apoio de  80% dos deputados federais. Muito importante,  mas a que custo???peccc620465
A reação  pública veio em boa hora.   Esperávamos muito mais da parte do governo.  Mas o que prometem não está realmente visando os reais problemas do país.  Dilma falou em convocar nova constituinte ( sem perguntar a seus aliados), um absurdo que felizmente foi deixado de lado. Voltou atrás e agora fala em consulta sobre reforma política.  Será que teremos mudanças?
Outra “reforma”,  já do conhecimento público, mas agora modificada para muito pior, é a da saúde.  Os governantes não têm a mínima idéia do que o país necessita. Falava-se em importar 6 mil médicos cubanos. Agora o número saltou para 30 mil. Nem o ministro da saúde, que é médico, levou em conta que uma assistência à saúde não depende apenas da presença do médico que não faz milagres.
Ele depende, além da capacidade profissional (baixíssima entre os cubanos),  de recursos no setor: laboratórios, hospitais, medicamentos, instrumentos e condições de estudo para aperfeiçoamento de suas funções. Necessita também de  remuneração condigna e uma carreira  segura e programada.  Importar médicos apenas é a mesma coisa que, em caso de combate à fome, importar cozinheiros  para trabalhar onde não existem alimentos, panelas, cozinhas etc..
Uma reforma importante foi  a rejeição da PEC 37,  programada única e exclusivamente para proteger políticos corruptos.  Parabéns ao povo que conseguiu convencer os deputados  a rejeitar tal proposta.

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