Aprenda a elaborar o documento e testar a viabilidade da empresa
O planejamento é responsável por mais de 70% do bom andamento de uma empresa
O documento escrito no qual o empreendedor descreve em detalhes qual o negócio, como ele funciona e quais as metas da empresa, é um planejamento essencial para o bom andamento do empreendimento. Existem vários modelos de planos prontos que podem servir como guia, mas alguns pontos são essenciais em todos eles. O nível de detalhamento pode depender de qual será o seu uso. Um documento muito bem delineado pode ser aproveitado na hora da implantação da empresa, por exemplo.
O planejamento é responsável por mais de 70% do bom andamento de uma empresa e o plano de negócios colabora para que isso aconteça. "Estudos feitos no Brasil mostram que a principal causa de falências em novos negócios se encontra em problemas gerenciais, que poderiam ter sido previstos e solucionados com planejamento adequado", diz Alex Taciano Müller, consultor e sócio da Ação Consultoria Empresarial e de Negócios.
Antes de começar a colocar as informações no papel é importante fazer uma autoavaliação para ter certeza de se que leva jeito para ser um pequeno empresário. Esta avaliação também ajuda a compor um perfil dos sócios na apresentação da empresa. Existem três grandes blocos essenciais a serem explorados na elaboração do plano: apresentação da empresa, aspectos mercadológicos e aspectos financeiros. "O fundamental é tirar a ideia da cabeça e colocar no papel para testar a viabilidade no mercado antes de executar", explica Ênio Pinto, gerente da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae Nacional.
Apresentação da Empresa: deve conter desde os conceitos que justifiquem a criação da empresa até o modo como ela será estruturada. Nesta fase do projeto são estudados o histórico da empresa, seu planejamento estratégico e plano de operações, sua descrição legal, estrutura organizacional e equipe dirigente. Além disso, este ponto deve trazer uma descrição do produto ou serviço que será oferecido e seu diferencial.
Plano de Marketing: um detalhado estudo de mercado é pré-requisito para a elaboração desta parte. Analise o setor, a clientela, a concorrência, os fornecedores, as ameaças e oportunidades, os pontos fortes e fracos. "Empreender tem muito de sonho. Mas o sonho não pode ser embaçado, tem que ser muito factível", diz Nelson Ambros, diretor da Pool consultoria. Como as pesquisas de mercado costumam ser caras, a dica é procurar empresas juniores de universidades que oferecem o serviço por preços mais em conta. Com a análise mercadológica em mãos, faça uma apresentação das estratégias de marketing a serem adotadas pela empresa com o objetivo de otimizar seu desempenho organizacional. Elabore estratégias e projeção de vendas, política de preços e formas de distribuição.
Plano Financeiro: esta é uma das partes mais importantes do plano. A maioria dos empreendedores tem dificuldades na hora de elaborar este elemento, por isso, vale buscar algum tipo de acompanhamento profissional. "Mas não podemos deixar de destacar a importância da participação do empreendedor na sua elaboração, pois o exercício, por si só, obriga a uma análise mais cuidadosa das ideias, identificando aquelas que, efetivamente, são boas oportunidades de negócio e as que não passam de boas ideias", diz Müller.
Esta etapa é feita por uma análise do investimento. A projeção dos resultados para planejamento e acompanhamento dos resultados da empresa também deve ser feita. Ela deve ser composta por demonstrativos de despesas e receitas, investimentos, depreciações e seguros, impostos e taxas, alocação de recursos e demonstrativo de resultado por produto ou serviço. Se houver necessidade de pedir um financiamento, faça uma simulação e uma análise dos prazos de amortização, carências, juros e taxas disponíveis no mercado e seu impacto no projeto.
Müller, da Ação Empresarial e de Negócios, destaca o quadro fontes e usos, que tem a função de controlar e prever a disponibilidade de recursos e colaborar na hora de pedir um empréstimo, por exemplo. Em fluxo de caixa, uma previsão da situação financeira do negócio pode servir de parâmetro de comparação e pode ser usada para avaliar o desempenho que foi previsto com o que realmente aconteceu. Isso ajuda a identificar e corrigir erros de planejamento o mais rápido possível.
Conclua com uma análise financeira detalhada, usando indicadores contábeis como: ponto de equilíbrio, que possibilita uma análise entre receitas e custos gerados, pay back, que apresenta o tempo de retorno sobre o investimento, valor presente líquido (VPL), que testa se o saldo de fluxo de caixa futuro é realmente lucrativo quando trazido a valores atuais, taxa interna de retorno (TIR), que ajuda a descobrir o rendimento proporcionado pelo negócio em um determinado período, análise de balanço,que indica se a empresa será capaz de cumprir seus compromissos com acionistas e investidores.
O grande objetivo deste tipo de projeto é verificar a viabilidade econômica e financeira. Serve também para que investidores conheçam os objetivos da empresa e seus pontos fracos e fortes. Ele deve funcionar como um norte para o empreendedor, por isso deve conter uma linguagem clara e objetiva. "Plano de negócios bom é sucinto, com informações relevantes e mensuráveis. Portanto, palavras como melhor, maior, mais desenvolvido devem ser evitadas", diz Pedro Mello, do Blog do Empreendedor.
"Se este documento fosse obrigatório haveria uma minimização na mortalidade de negócios e facilitaria a captação de créditos", sugere o gerente da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae Nacional. Servir como um estudo de viabilidade que, se bem elaborado, pode evitar o fechamento da empresa, já é um bom motivo para fazer o seu plano de negócios.
Esta etapa é feita por uma análise do investimento. A projeção dos resultados para planejamento e acompanhamento dos resultados da empresa também deve ser feita. Ela deve ser composta por demonstrativos de despesas e receitas, investimentos, depreciações e seguros, impostos e taxas, alocação de recursos e demonstrativo de resultado por produto ou serviço. Se houver necessidade de pedir um financiamento, faça uma simulação e uma análise dos prazos de amortização, carências, juros e taxas disponíveis no mercado e seu impacto no projeto.
Müller, da Ação Empresarial e de Negócios, destaca o quadro fontes e usos, que tem a função de controlar e prever a disponibilidade de recursos e colaborar na hora de pedir um empréstimo, por exemplo. Em fluxo de caixa, uma previsão da situação financeira do negócio pode servir de parâmetro de comparação e pode ser usada para avaliar o desempenho que foi previsto com o que realmente aconteceu. Isso ajuda a identificar e corrigir erros de planejamento o mais rápido possível.
Conclua com uma análise financeira detalhada, usando indicadores contábeis como: ponto de equilíbrio, que possibilita uma análise entre receitas e custos gerados, pay back, que apresenta o tempo de retorno sobre o investimento, valor presente líquido (VPL), que testa se o saldo de fluxo de caixa futuro é realmente lucrativo quando trazido a valores atuais, taxa interna de retorno (TIR), que ajuda a descobrir o rendimento proporcionado pelo negócio em um determinado período, análise de balanço,que indica se a empresa será capaz de cumprir seus compromissos com acionistas e investidores.
O grande objetivo deste tipo de projeto é verificar a viabilidade econômica e financeira. Serve também para que investidores conheçam os objetivos da empresa e seus pontos fracos e fortes. Ele deve funcionar como um norte para o empreendedor, por isso deve conter uma linguagem clara e objetiva. "Plano de negócios bom é sucinto, com informações relevantes e mensuráveis. Portanto, palavras como melhor, maior, mais desenvolvido devem ser evitadas", diz Pedro Mello, do Blog do Empreendedor.
"Se este documento fosse obrigatório haveria uma minimização na mortalidade de negócios e facilitaria a captação de créditos", sugere o gerente da Unidade de Atendimento Individual do Sebrae Nacional. Servir como um estudo de viabilidade que, se bem elaborado, pode evitar o fechamento da empresa, já é um bom motivo para fazer o seu plano de negócios.
Dez mandamentos do bom plano de negócios
1. Invista tempo e dedicação em sua elaboração
2. Considere sua atualização como uma tarefa de rotina
3. Crie um modelo adequado ao seu negócio
4. Seja criterioso e detalhista na definição de premissas
5. Simule várias situações (realista, pessimista, otimista)
6. Desconfie de resultados muito positivos
7. Aplique o que foi definido no plano
8. Desenvolva e implante um modelo de acompanhamento e atualização
9. Considere-o como um organismo vivo, em constante mutação
10. Acredite, por melhor que seja seu plano de negócios, não acontecerá como o planejado
Fonte: Régis de Carvalho, consultor da Pool Assessoria Empresarial
1. Invista tempo e dedicação em sua elaboração
2. Considere sua atualização como uma tarefa de rotina
3. Crie um modelo adequado ao seu negócio
4. Seja criterioso e detalhista na definição de premissas
5. Simule várias situações (realista, pessimista, otimista)
6. Desconfie de resultados muito positivos
7. Aplique o que foi definido no plano
8. Desenvolva e implante um modelo de acompanhamento e atualização
9. Considere-o como um organismo vivo, em constante mutação
10. Acredite, por melhor que seja seu plano de negócios, não acontecerá como o planejado
Fonte: Régis de Carvalho, consultor da Pool Assessoria Empresarial
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