segunda-feira, 29 de abril de 2013

Brasil, teu nome é desperdício: custos das obras da Copa já ultrapassam 23 bilhões de reais



Deu no Jornal do Brasil (artigo enviado por Darcy Leite)
Com a inauguração do Maracanã na noite deste sábado (27), a contagem regressiva para a Copa do Mundo oficialmente começou. Antes dela, o teste final e oficial será a Copa das Confederações, que começa já no dia 15 de junho no Estádio Nacional de Brasília entre Japão e o Brasil. O campeonato que antecede o principal evento de futebol no mundo, terá apenas oito seleções, que se enfrentarão em seis capitais brasileiras.
No Maracanã – que custou cerca de 1,5 bilhão – muito ainda precisa ser feito para que o famoso estádio esteja definitivamente pronto para o início das competições. Mas não é apenas a arena carioca que enfrenta problemas.
Depois de muitos atrasos, troca de planos e orçamentos, os estádios ao redor do Brasil estão finalmente perto de serem inaugurados. Com exceção do Rio de Janeiro, que abrigará também as Olimpíadas de 2016 e, por isso, realizou investimentos ainda maiores, o total gasto com reformas e construção de estádios, junto com as obras de mobilidade urbana e nos aeroportos, ultrapassou os 23 bilhões de reais nas 11 cidades sede.
Apenas com os estádios para a Copa das Confederações, ou seja, seis, foram gastos 7,5 bilhões de reais. E, segundo o Tribunal de Contas da União, este valor poderia ter sido maior não fosse a fiscalização que desde 2009 impediu gastos desnecessários de 600 milhões de reais ao analisar os contratos.
Veja abaixo o custo aproximado de cada cidade com as obras para a Copa do Mundo de 2014:
Brasília –  2,153 bilhões de reais; Belo Horizonte – R$ 2,6 bilhões; Salvador – R$ 85 milhões; Recife – R$ 1,49 bilhões; Fortaleza – R$ 1,275 bilhões; São Paulo –  R$ 6,89 bilhões; Natal – R$ 1,03 bilhões; Cuiabá – R$ 2,2 bilhões; Manaus – R$ 2,5 bilhões; Porto Alegre – R$ 1,56 bilhões; Curitiba – R$ 900 milhões.
NOTA DA REDAÇÃO DO BLOG – Toda essa despesa, num país ainda carente como o Brasil? Para quê? Como dizia Miguel Cervantes e Ascenso Ferreira repetia: “Para nada!”. (C.N.)

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