30/04/2013
Giulio Sanmartini, com charge de Roque Sponholz
Dilma Rousseff nno fim da semana passada e início desta, partiu com o pé esquerdo para sua ilegal campanha de reeleição. Em seus discursos/comícios, tenta aproveitar a parte positiva das falas de Lula, mas imprimindo um estilo seu. O resultado está sendo desastroso, ela não consegue fazer a parte do Lula palhaço, que encantou e ainda vem encanto a muitos, e também, ao invés de seriedade só mostra mau humor. Agravando isso tudo, não sabe se explicar ou terminar uma linha de pensamento com início meio e fim.
Ela estava crente, que com seu índice de aceitação, sua reeleição seria uma barbada, portanto não quis analisar bem como está na realidade: O índice ainda é alto mas está numa inexorável queda, pois o eleitor começou a sentir dor no bolso causado pela inflação que lhe fugiu ao controle.
Nesse sábado passado (27/4) foi inaugurar o Maracanã, cujas obras ainda não foram concluídas, tudo estava montado para que o acontecimento fosse para ela, um grande palanque, todavia seus marqueteiros sentiram no ar um cheiro hostil e temeram que pudesse ser vaiada, por isso
“Entrou muda e calada continuou no camarote vip, ao lado do governador Sergio Cabral e do prefeito Eduardo Paes. Esquivou-se de imagens no telão, escapuliu do pontapé inicial e não se atreveu a reincidir na discurseira que recitou, sempre para platéias amestradas, pequenas e de confiança, nas arenas de Fortaleza, Salvador e Belo Horizonte”. (Augusto Nunes).
Mas na segunda feira (29/4) sua equipe não conseguiu evitar primeira vaia. Ela foi a Campo Grande (MS) entregar festivamente 300 ônibus escolares para 78 municípios, mas foi recebida com vaias pelos produtores rurais que protestava contra demarcação de terras indígenas no Mato Grosso do Sul.
A parte pior, é ter mostrado que sua campanha está sendo dirigida de forma tão canhestra, que desagrada as duas partes de uma contenda. De um lado estão os produtores rurais e do outro os índios, mas estes últimos, são os mesmo que há duas semanas invadiram as Câmara dos deputados e tentaram entrar no Palácio do Planalto, descontentes com a proposta que transfere do Executivo para o Congresso a decisão final sobre a delimitação dessas áreas.
Ao que parece, dona Dilma, a poderosa e arrogante chefona, vem descendo a ladeira desembestada e sem freios.
(*) Texto de apoio:Luciana Nunes Leal.
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