25/01/2013
Plínio Zabeu
Às vezes algo de bom acontece como o julgamento do mensalão. Mas ainda cabem recursos. Políticos foram condenados, ainda sem conclusões. Fala-se até em “vaquinhas” para pagamento de multas que somam apenas 2 milhões, valor insignificante diante do total desviado.
E já se fala das eleições do ano que vem. Alguns já mostram suas forças. Até a presidente Dilma já se expõe mostrando “realidades” no seu governo e anunciando vantagens. Dentro de poucos dias serão eleitos os presidentes do congresso (câmara e senado) e os mais fortes candidatos são conhecidos por antecedentes nada recomendáveis. Mas o resultado já é previsto, porque se fará uma nova “união” de forças para manter a situação atual que parece ir muito bem para eles. Para o senado, aquele que renunciou à presidência para escapar da cassação (no seu Estado goza de grande prestígio e tem controle sobre valores destinados ao programa “minha casa”, dirigido por um sócio do filho dele que só nos dois últimos anos, faturou 70 milhões).
Na câmara, o candidato a presidente também está envolvido em irregularidades. Mas parece que tudo será convenientemente “resolvido” para sucesso dos mandantes.
Quanto à força maior na conquista de votos, permanece o imbatível ex presidente que, mesmo comprometido com casos como o do recente Porto Seguro (Rosemary e Cia.) com muito dinheiro e corrupção definida e mais ainda com denúncias de conhecido e condenado mensaleiro, simplesmente mostra sua incrível força. Seu carisma lhe confere um poder extraordinário. Confirmando pesquisa eleitoral em São Paulo (fevereiro 2012), elegeu para prefeito alguém que mostrou incompetência quando ministro.
Com poder inigualável podemos já antever como será comandada a política no Brasil nos próximos anos. A conclusão é que Lula continuará “mandando” e sem limites.
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