terça-feira, 22 de janeiro de 2013

PMDB usar recursos públicos para bancar campanha de Henrique Eduardo Alves à presidência da Câmara



A deputada federal Rose de Freitas (PMDB-ES) colocou em dúvida a legalidade do pagamento da campanha de seu colega Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) à presidência da Câmara feito com o fundo partidário da legenda.
No um documento encaminhado ao gabinete do presidente nacional da legenda, senador Valdir Raupp (RO), Rose questiona a legalidade do uso do fundo partidário. Além disso, ela pergunta quanto deverá ser desembolsado para a campanha de Alves e se uma segunda candidatura não deveria ser contemplada da mesma forma.
Favorito à disputa, Alves tem rodado o país a bordo de um jatinho cedido por Newton Cardoso, ex-governador de Minas Gerais e atual deputado federal, também do PMDB.
Segundo levantamento feito por empresa de táxi aéreo, o custo mínimo, relativo a um jato de porte pequeno, para todo o trajeto planejado por Alves seria de R$ 189 mil.
FUNDO PARTIDÁRIO…
De acordo com o PMDB, os gastos com combustível e tarifas aeroportuárias, além dos jantares e almoços promovidos pelo deputado, devem ser pago com dinheiro público, oriundos do fundo partidário da sigla.
Rose de Freitas diz que, a princípio, não deve recorrer ao Tribunal Superior Eleitoral, mas cobra manifestação da cúpula do PMDB. “Se o partido for usar o fundo partidário, terá de pensar se está dentro da legalidade”, afirmou. “Não acho justo que seja usado o dinheiro do partido”, disse.
O senador Valdir Raupp disse, via assessoria, que deve responder às questões de Freitas ainda esta segunda.
O próximo evento da agenda do deputado será hoje em Belém (PA).
Além do transporte e dos jantares, fazem parte dos custos de campanha de Henrique Alves a produção de 2.000 exemplares de um livro com os discursos feitos pelo deputado – a um custo de R$ 25 mil, segundo a assessoria – e o envio de mensagens via celular com pedido de votos – que custou, por enquanto, cerca de R$ 400.

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