Augusto Nunes - VEJA
Sempre que alguma crise política irrompe na América Latina ou em outras paragens igualmente flageladas pelo primitivismo endêmico, é fácil descobrir quem tem razão: o lado errado é o apoiado por Marco Aurélio Garcia. Como registra o comentário de 1 minuto para o site de VEJA, a fórmula disponível desde janeiro de 2003 é infalível. Faz dez anos que o órfão da União Soviética se mete em todas. Nunca acertou nenhuma, comprova o post reproduzido na seção Vale Reprise.
Garcia enxerga uma democracia em Cuba e uma ditadura no Paraguai, chora a perda de um Bin Laden e insulta vítimas de desastres aéreos com repulsivo toptops. Coerentemente, resolveu abrir a boca à espera de um dentista para anunciar que se alistou no exército que luta pela criação do Reino da Venezuela e promete garantir a tiros a sagração de Hugo Chávez. O trono ainda não foi encomendado. O monarca agoniza num hospital da ilha-presídio dos irmãos Castro. Sempre afoito, Garcia nem pediu licença para instalar-se no emprego mais que merecido.
Enquanto esperam por Hugo I, os súditos do rei de bloco carnavalesco se distraem com o brasileiro que nasceu para bobo da corte.
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