quarta-feira, 24 de outubro de 2012

O que mudou com a portabilidade do financiamento imobiliário?


A valorização dos imóveis pode complicar a portabilidade dos financiamentos entre bancos. Confira o que mudou

Aline Lima (redacao.vocesa@abril.com.br)  22/10/2012

A troca do financiamento imobiliário de um banco que cobra taxa de juro maior para outro com taxa menor pode, na prática, tornar-se financeiramente inviável.
A nova lei que facilita a migração de dívida remove um dos principais empecilhos até então apontados para a portabilidade do crédito: o custo de um novo registro do imóvel, que pode chegar a 3% do valor do bem. Porém, o banco que recebe o crédito originado por outra instituição vai fazer um novo contrato. E é aí que as coisas podem complicar, uma vez que um novo contrato requer uma nova avaliação do imóvel.

A nova lei de portabilidade reduz o custo da troca de dívida imobiliária de um banco para outro que cobre uma taxa de juro mais baixa


.O que mudou?
Não há mais necessidade de se fazer um novo registro do imóvel, custo que pode chegar a 3% do valor do bem. Permanece a taxa de registro da garantia (em São Paulo, ela custa 530 reais para um financiamento de 350 000 reais).
Cuidado: a valorização dos imóveis nos últimos anos pode, na prática, elevar o saldo devedor do empréstimo que migrar de um banco para outro.
Verifique o saldo devedor de seu financiamento atual, vá a outros bancos e simule quanto ficaria esse saldo quando calculado pelo valor atualizado do imóvel.
 
Assista também
 

Fabio Nogueira, diretor da Brazilian Finance & Real Estate, avalia diversas alternativas de crédito imobiliário.

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