sábado, 15 de setembro de 2012

Menos é mais na casa de Eugeni Quitllet


Designer abre sua morada em Barcelona

13/09/2012 | POR REDAÇÃO; FOTOS NACHO ALEGRE

casa eugeni quitllet (Foto: Nacho Alegre)

Quem não tem curiosidade para dar uma espiada na casa dos grandes nomes do design mundial? Se os móveis e objetos criados por eles já enchem os olhos, o lar onde vivem segue a mesma linha. Ou não. Um exemplo é a casa do designer Eugeni Quitllet, que trabalha para marcas como KartellMagis Flos. A residência segue a linha do “menos é mais”, um tanto diferente das cadeiras e objetos de sua autoria, que abusam das cores e formas arredondadas e geométricas.
Depois de viver entre as ilhas Baleares e Paris – onde trabalhou com Philippe Starck –, Eugeni se mudou com a esposa e a filha para Barcelona. “Escolhi a cidade porque ela é como o subúrbio de Paris ou algumas ruas de Nova York, pois transmite energia positiva, graças a seus mercados, à simplicidade das pessoas, à praia e ao modo de vida descontraído”, relata.
x (Foto: Nacho Alegre)

No novo apartamento, localizado em um prédio histórico no coração da capital catalã, Quitllet preferiu o minimalismo. No lugar de excessos, a morada é repleta de espaços vazios, poucos móveis, paredes brancas e grandes janelas com vistas privilegiadas da cidade, incluindo o edifício Casa Milà, mais conhecido como “La Pedrera”, construído em 1912 por Antoni Gaudí.
Com luz natural e espaços amplos, o imóvel é composto por dois dormitórios e amplas salas integradas, sendo que a de jantar também funciona como escritório. Ali, cadeiras assinadas por ele convivem com ícones do design.
“Eu não queria que a casa tivesse muita informação visual. Por isso, mantive espaços livres e paredes limpas, como uma tela de cinema em branco, para projetar as ideias. A casa é o meu ‘observatório’, um paraíso em branco”, relata Eugeni, que também usa a morada como local de trabalho. “Quando gosto de um lugar, não há diferença entre vida e trabalho. Eu amo tanto desenhar quanto cozinhar, por exemplo”, completa.
Quitllet decidiu deixar a TV em um canto, no chão da sala, e escolheu peças assinadas por ele próprio – como as cadeiras Silk e Masters Chair (projetada em parceria com Starck) – e por outros designers e parceiros. Entre elas, duas poltronas brancas da coleção Ghost, de Paola Navone para a Gervasoni; a cadeira rosa dos irmãos Bouroullec, da Vitra; e a luminária de mesa, de acrílico, do parceiro Philippe Starck. “Não estou interessado na função de um objeto. O que eu busco é a alma, ou seja, o valor emocional que o caracteriza”, conclui.
  (Foto: Nacho Alegre)

  (Foto: Nacho Alegre)

  (Foto: Nacho Alegre)

  (Foto: Nacho Alegre)

  (Foto: Nacho Alegre)

  (Foto: Nacho Alegre)

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