quinta-feira, 13 de setembro de 2012

DOENÇA PALACIANA: surdez fdp.



Walter Marquart
A mãe pede, gesticula e chora;/ O pai vai à luta e não vence nenhuma;/ O filho se esforça, mas, dizem, falta-lhe experiência;/ Inexperiente sim, que a vontade neutralizaria.
Aduz outras “doenças”, apenas para os fdp valorizarem-se;/ Deve estudar e preparar-se, pois o mercado tornou-se exigente;/ Mas aos que estudaram também faltam postos de trabalho!/ A mãe já sente estar sozinha, mesmo assim implora;/ O pai, frustrado, voltou da repetida luta, cansado e derrotado;/ O filho se preparou, estudou e, que azar, comprovou;/ O tal de mercado é filho bastardo do egoísmo dos sindicalistas casados com as altas remunerações;/ Leis anti-sociais que os políticos denominam de sociais./ Querendo levar vantagem, malandros introduziram o jeitinho;/ Nasceram leis fdp. Com a cara e trejeitos, em tudo se parecem com aqueles “pais da pátria”, “maracuteiros” beneficiários das “maracutaias”.
Leis trabalhistas, dizem que sociais, que ironia, acabou com o trabalho. Leis protetoras dos humildes e eles, antes poucos, hoje sessenta por cento. Leis amamentadoras das MEs para blindar a sonegação;/ para os grandes sentirem-se blindados também, foram criados muitos tipos de incentivos fiscais.
A própria Constituição tornou-se chapa blindadora:/ Protege os corruptos com prerrogativas e cargos, garante remunerações e garantias que coram a vergonha, impõe imunidades criminosas, direitos adquiridos e para os criminosos, Bolsa prisão.
Em Brasília a cópula inconseqüente continua, gestores públicos atarefados em recolher verba não contabilizada;/ o levar vantagem sente-se feliz com o introduzido jeitinho;/ doença palaciana, a surdez e cegueira fdp;/ nada vê, não escuta e nada ouve. Estranho! A cópula é na sala principal, com todos reunidos;/ Na maior mesa e dela participam os “maiorais”;/ a República e as leis dos bacharéis nunca haviam visto suruba igual. Brasília tornou-se a cama ideal para praticá-la.
Força inesgotável, o levar vantagem indagou para o jeitinho: como? Onde encontrar tanto vigor? Bah! Sonho e sigo bebendo e comendo milhões de ciallis, sempre pensei em amparar os meus, e só;/ Afinal! Somos filhos da suruba fdp, não? Porque deixar algum no caixa?
Nunca o povo havia tomado conhecimento das estranhas atitudes.
E 70% do povo chegou a pensar;/ eles se amam, lutaram 28 anos para chegar ao poder;/  agora, casados com usos e costumes de Brasília, passam o tempo todo copulando. E o povo gemendo, na ingênua atitude ainda diz:: o que fazer? Pior, em troca da Bolsa, cala.
Mais ingênuo ainda é entregar-se ao primeiro beato, metalúrgico ou não, apregoado como santo. Mais um brasiliense fdp.
Parodiando Monteiro Lobato: Mudem-se as atuais leis e com urgência;/ Para que elas não acabem com o Brasil./ Que doença indigna e maldita;/        esta tal de surdez palaciana;/ um Primeiro Ministro, respingado de 1964, bradando na TV: este governo não rouba e não deixa roubar;/ na outra sala, denominada Valdomiro Diniz, ordena aos capangas, estipula e exige dízimo de 20% para a verba partidária não contabilizada, comissão de 30% para o ministro repartir e vergonha zero %. E os fdp, empreiteiros ou não, obedecem.
Que merda! Petulantes que se intitulam professores de deus;/ asseveram e comprova terem sido capacitados, laureados e premiados, pelas Universidades de Cuba, KGB e do Sindicato.
Indiscutível: professores laureados e premiados, sim, mas professores fdp. A ESPERANÇA ESTÁ NAS MÃOS DO STF (Supremo Tribunal Federal).

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