segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Degrau no Elevador - Revista m² - Tropeçar ao entrar ou sair de um elevador é algo muito comum. Mas você sabe por que acontece?




Postado por: Rafael Bacellar
Por Wagner Moraes*

Quem nunca entrou em um elevador e quase tropeçou por ele parar fora do nível do chão? Para os mais cautelosos, vale dizer que esse não é um sinal de que o elevador está quebrado ou que poderá cair. Poucos sabem exatamente o porquê isso acontece, mas a explicação é simples: após um determinado tempo de uso, dependendo da qualidade dos cabos de aço que sustentam a cabine, pode haver um alongamento, que resultará em custos adicionais de manutenção para que a cabine seja recolocada no nível correto.
De forma simples, os cabos alongam com o tempo de uso e é necessário realizar um ajuste periodicamente. Geralmente, o problema ocorre quando as pernas e os arames que compõem o cabo estão fora dos padrões de força e resistência determinados pela norma de fabricação, quando a fabricante não detém tradição na fabricação ou a matéria-prima não é genuína.
Para evitar esse problema, hoje, já existe no mercado empresas que trabalham com rigorosos sistemas de controle de qualidade e certificações 9001/9002. Além disso, a partir de uma série de testes, os fabricantes conseguem garantir que o material comercializado apresentará alongamento menor representando baixos custos com manutenção.
Outro ponto que colocará a questão da qualidade cada vez mais em evidência é o crescimento da construção civil no país, seja por conta das obras para a Copa do Mundo, Olimpíadas, PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) ou do boom imobiliário. E, como consequência, surgiu um novo desafio para as empreiteiras: a importância de reduzir custos futuros com o reparo de equipamentos.
Atualmente, tão importante quanto a qualidade do material que compõe a estrutura externa, são os itens que garantem o bom funcionamento dos equipamentos, como os cabos de aço. Pois até mesmo os menores condomínios residenciais, com apenas um elevador, certamente terão altos gastos, caso utilizem cabos de aço de baixa qualidade.
Um desafio para as construtoras é pensar não somente nos custos que terão com as obras durante a sua realização, mas avaliar também que determinadas medidas poderão influenciar diretamente o gerenciamento no longo prazo. Por isso, antes de realizar qualquer negociação para a compra de produtos e materiais é importante conhecer as empresas que estão no mercado e avaliar o comprometimento delas com a qualidade e eficiência. Desta forma, além de otimizar o trabalho dos equipamentos, as despesas futuras serão minimizadas.
*Wagner Moraes é diretor da Citra do Brasil, empresa nacional que atua na comercialização de tecnologias locais e internacionais para otimizar processos nas empresas e indústrias. Em 2012, a Citra do Brasil completa 25 anos, atuando nos setores de indústria do petróleo, elevadores, portos, mineração, siderurgia, metalurgia do pó, ferroviário, agricultura e tratamento de superfície. www.citra.com.br

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