quarta-feira, 8 de agosto de 2012

ORIGEM DAS ESPÉCIES


Magu
No século XIX, existiu um sujeito, nascido na Inglaterra, na cidade de Shrewsbury, em 1809, que formou-se em Medicina, onde se interessou especialmente por história natural e, estranhamente,  formou-se depois em Teologia. Não se apressou em ser ordenado, e ingressou no curso de Geologia. Coisa de maluco lá das estranjas. Entretanto, o interessante foi que, após 4 anos e 9 meses de viagem a bordo de um brigue, o HMS Beagle, observando e estudando 2/3 desse tempo em terra firme, seus escritos, da observação realizada, fizeram-no ser reconhecido geólogo e, ao mesmo tempo, escritor. Seu nome era Charles Robert Darwin. Além de vários outros escritos, sua obra mais famosa foi o livro, publicado em 24 de Novembro de 1859, nomeado Sobre a Origem das Espécies por Meio da Seleção Natural,  também chamado A Preservação das Raças Favorecidas na Luta pela Vida.
Acabou sendo um sujeito tão importante que é classificado em 16º lugar na lista das 100 maiores personalidades da História e, recentemente, teve sua efígie colocada na nota de 10 libras esterlinas no lugar de Charles Dickens.
Voltando um pouco, faltou explicar que Darwin participou, na verdade, de uma expedição cujo propósito era o levantamento cartográfico das costas marítimas do Sul da América, uma continuidade de trabalhos anteriores, para medições mais exatas, o que incluiu as Falklands e Galápagos. Darwin acabou desembarcando em Salvador, Bahia, e escreveria depois: “A vista de florestas selvagens irá levar todo e qualquer naturalista a lamber o pó dos pés de um brasileiro”. Um evidente exagêro. Parou também no Rio de Janeiro, onde embrenhou-se a cavalo pela Mata Atlântica, seguindo depois para Montevidéu e posteriormente, à Terra do Fogo. Darwin faleceu em 1882, 19 de Abril, em Kent, no país de origem.
Sua teoria, adotada definitivamente pela comunidade científica, espalhou-se pelo mundo. Incluindo o Brasil. Em virtude das várias reviravoltas políticas ocorridas em nossa terra, com revoluções, ditaduras, fases democráticas, etc, a prova de sua teoria pode ser vista na ilustração acima, onde aparece o “homo petistatæ”.
 

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