27/06/2012
Giulio Sanmartini
Desde que foi preso, (29/2/2006) pela Operação Monte Carlo da Polícia Federal PF, o contraventor Carlos Augusto de Almeida Ramos, vulgo Carlinhos Cachoeira, vem espalhando prepotência. Tem dado a entender que tem homens fortes da política em sua folha de pagamento, assim se comporta como um bandido privilegiado.
Foi revoltante a forma debochada como se apresentou na CPMI, sob orientação de seu advogado Márcio Thomas Bastos, ex ministro da Justiça e cúmplice, pois está sendo regiamente pago com dinheiro proveniente do crime.
Todavia, de repente, toda essa sua pose desmoronou. O meliante, que está no Presídio da Papuda (Basília), queria continuar assistindo pela Tv o julgamento de seu “hábeas corpus”, mas como estivesse fora do horário permitido, o aparelho foi desligado pelo agente penitenciário em serviço.
O contraventor se descontrolou e xingou o servidor. Outros agentes vieram em auxílio, mas foram igualmente destratados. O bicheiro disse que tinha amigos influentes, que logo sairia da prisão e que depois iria à forra com quem o tratasse mal. Todavia, o agente não se intimidou, autuando-o por desacato a autoridade e desobediência.
A advogada Dora Cavalcanti, da equipe que defende Cachoeira, tentou atenuar o incidente, afirmando que ele “teve uma descompensação séria” e não estava bem desde aquela manhã e explicou: “O psiquiatra foi lá reavaliar medicamentos e o que nos preocupa é a saúde mental”.
Fato é, que no dia da discussão o Tribunal de Justiça do DF tinha decidido mantê-lo preso, e o ministro Gilson Dipp, do Superior Tribunal de Justiça, cassou liminar que lhe dava liberdade. Ele que tinha como certa sua soltura e poder estar nos braços de sua jovem e bonita mulher, quando percebeu que isso não aconteceria, que a abstinência permaneceria “sine dia”, a coisa subiu-lhe à cabeça e ele surtou.
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