domingo, 22 de fevereiro de 2015

SAIBA COMO O JORNAL NACIONAL DESMONTOU, PASSO A PASSO, AS MANOBRAS DA ODEBRECHT PARA CONTAMINAR AS PROVAS OBTIDAS NA SUIÇA


Ao lado, o procurador Vladimir Aras, demonstra de que modo o governo sabia de tudo. CLIQUE AQUI para ver e ouvir toda a reportagem - O Jornal Nacional desta sexta-feira a noite, desmontou por completo a manobra montada pelos advogados da Odebrecht e pelo ministro da Justiça, que tentam demonstrar que os procuradores do Paraná obtiveram de forma ilegal as provas que buscaram contra a companhia na Suiça. O governo passou a semana toda manobrando para livrar os empreiteiros e com isto livrar Lula e Dilma, o objetivo final. O caso a AGU e o TCU (leia notas abaixo) faz parte das manobras.  O ministro disse que não quer falar sobre o caso Odebrecht, porque tudo corre em segredo de justiça, o que é mentira. José Eduardo Cardozo foi quem revelou os termos da reunião que teve com os advogados, detalhando a queixa e o pedido dos advogados, mas não quis dizer se eles tinham ou não razão, embora soubesse perfeitamente. A  idéia do grupo é contaminar toda a Operação Petrolão. A reportagem do JN mostra passo a passo as providências tomadas pela PGR junto ao governo, visando a obtenção de dados do governo da Suiça. Aliás, atuações semelhantes já foram realizadas até mesmo com os Estados Unidos, sem levantar polêmica. Leia tudo:

A Procuradoria Geral da República afirmou que foram corretos os procedimentos para reunir, no exterior, documentos sobre empresas envolvidas na Operação Lava Jato. A ação dos procuradores foi motivo de uma reunião de advogados da construtora Odebrecht com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, no começo do mês. Um encontro que provocou muita polêmica.
Os documentos sobre a movimentação financeira da construtora Odebrecht em bancos da Suíça foram pedidos pela força-tarefa da Operação Lava Jato. Em acordo de delação premiada com o Ministério Público, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que recebeu US$ 31,5 milhões em propina da empresa. Segundo Costa, o dinheiro pago pela Odebrecht era depositado em contas na Suíça. A empresa negou as acusações.
Nesta sexta-feira (20), em nota, a Odebrecht confirmou que pediu ao Ministério da Justiça informações para saber se houve o controle da legalidade da cooperação jurídica entre Brasil e Suíça. Ou seja, a construtora quer saber se a força-tarefa só teve acesso aos documentos depois de eles serem enviados oficialmente ao Brasil. O assunto foi levado ao ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, numa audiência no dia 5 deste mês.
A Procuradoria Geral da República esclareceu ao Jornal Nacional o procedimento adotado. O pedido de informações partiu do Ministério Público Federal do Paraná. Foi enviado à Secretaria de Cooperação Jurídica Internacional da Procuradoria-Geral da República. Dali, seguiu para o Departamento de Recuperação de Ativos e Cooperação Jurídica Internacional do Ministério da Justiça, que fez a solicitação às autoridades suíças.
Segundo a Procuradoria Geral da República, o procedimento obedece às regras do Tratado de Cooperação Internacional entre Brasil e Suíça, regulamentado por um decreto presidencial de 2009. A Procuradoria informou também que antes do caso Odebrecht adotou procedimento semelhante em outros oito pedidos feitos a diferentes países.
O procurador Vladimir Aras disse que não há ilegalidade no fato de autoridades brasileiras fazerem contatos preliminares com órgãos internacionais. E afirma que os documentos vindos do exterior são provas legais, porque chegam ao país por fontes oficiais. O procurador considera a representação dos advogados da Odebrecht parte da estratégia de defesa da empresa para tentar anular as investigações.

“Imagino que seja uma tentativa de encontrar uma nulidade onde não há. Nós temos certeza absoluta, convicção, de que todo o procedimento foi observado de acordo com as leis e os tratados”, afirma o procurador Vladimir Aras.

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