http://ucho.info/lula-ataca-os-banqueiros-os-mesmos-que-o-financiaram-e-cobram-dos-cidadaos-taxas-ilegais-como-a-tac
Palavrório mentiroso – Nada pode ser mais direitista do que um representa da esquerda no poder. É o quem mostra a história, é o que comprova Lula. Gazeteiro conhecido e há mergulhado nas benesses do capitalismo, Luiz Inácio da Silva, o lobista, tenta na reta final da campanha presidencial mostrar ao eleitorado brasileiro que continua comunista de carteirinha. No afã de evitar a derrota de Dilma Rousseff, não porque queira a vitória da própria sucessora, mas porque precisa evitar que escândalos petistas sejam descobertos, Lula ataca os bancos, como se a eles não tivesse se rendido.
Para vencer a eleição presidencial de 2002, após três derrotas consecutivas, Lula precisou se aliar aos banqueiros, que naquele ano, em encontros reservados, faziam questão de afirmar que o ex-metalúrgico estava nas mãos do setor financeiro. Afinal, banqueiros despejaram verdadeiras fortunas na campanha petista de então.
Na recente história brasileira, banqueiros jamais ganharam dinheiro como na era Lula, que foi complacente e conivente com as instituições financeiras, a ponto de lesar o cidadão. Foi na gestão de Lula, esse falso protetor dos pobres e desvalidos, que os banqueiros reinventaram a figura do “batedor de carteira”.
Para que os brasileiros saibam da conivência bandoleira de Lula com os banqueiros, qualquer operação de crédito realizada no País vem acrescida da Taxa de Abertura de Crédito, a malfada TAC, um dos maiores escárnios dos últimos tempos, verdadeiro atentado contra o cidadão. Durante anos a fio o editor do ucho.info lutou contra os banqueiros para eliminar uma cobrança que era escandalosamente ilegal, disputa esse que teve a participação forçada do Banco Central e da Secretaria Nacional do Consumidor, órgão do Ministério da Justiça.
Ao longo dessa árdua batalha, muitos foram os golpes covardes disparados pelos poderosos banqueiros, até que finalmente o editor conseguiu acabar com a cobrança da TAC em operações de crédito envolvendo pessoas físicas, sendo que a mesma permaneceu para pessoas jurídicas. Foram meses seguidos de luta incansável, período em que a batalha se travou especialmente na Câmara dos Deputados, mais especificamente na Comissão de Defesa do Consumidor, palco de embates memoráveis, no melhor estilo Sansão e Golias. Apenas para que os leitores tomem conhecimento, todos os bancos brasileiros e estrangeiros que operavam no território nacional faturaram, no ano em que teve início a batalha, aproximadamente US$ 4 bilhões com a cobrança de uma taxa ilegal e criminosa.
A TAC saiu de cena por algum tempo, mas retornou de forma sorrateira e bandida com a conivência do governo do então presidente Lula, em especial do Banco Central, sempre genuflexo diante dos banqueiros e bancos. Atualmente, ao comprar um carro por meio de financiamento, o cidadão não tem como escapar da cobrança da TAC, que vem camuflada em meio a tantos números financeiros. O pior de tudo é que pelo fato de o valor ser alto, às vezes ultrapassa a marca de R$ 1,2 mil, o montante acaba sendo incluído no escopo do financiamento, o que significa que os bancos cobram juro sobre algo ilegal.
Muitas foram as vezes em que o editor do site questionou o Banco Central acerca dessa cobrança indevida, mas o órgão se limitou a dizer que se tratava de algo usual. Ao que, de chofre, o jornalista respondeu que entre usual e legal há uma considerável distância. Para exemplificar, Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, tem certeza que o tráfico de drogas é usual, o que não significa que seja legal.
Como o estouro na venda de veículos novos, desde o final de 2008 até hoje, bancos e financeiras ganharam oceanos de dinheiro com a cobrança da TAC, procedimento ilegal e camuflado que conta com a conivência criminosa do governo do PT. Sendo assim, Lula, o apedeuta lobista, não tem moral para defender o cidadão e atacar bancos e banqueiros. Que ele se limite à sua insignificância, antes que a Operação Lava-Jato o alcance de forma devastadora. E falta pouco para que isso ocorra.
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