CORREIO BRAZILIENSE - 08/01
O alto comando do bloco PP-Pros se reuniu ontem em Brasília e decidiu que pedirá à presidente Dilma Rousseff tratamento igualitário àquele dispensado ao PMDB. Isso significa, no mínimo, três ministérios, considerando que os peemedebistas têm Agricultura, Turismo, Aviação Civil, e, ainda, Previdência Social. O cálculo é o de que, embora o PMDB tenha mais de 70 deputados, volta e meia seus líderes colocam uma faca no pescoço de Dilma, coisa que o bloco jura não fazer. Ou seja, por esse critério, “pepistas e prosistas” se consideram com direito a mais espaço. A esse argumento, eles aliam o fato de estarem fechados com a reeleição de Dilma, garantindo à presidente-candidata o tempo de tevê das duas siglas. Dizem ainda esses deputados que Dilma, enquanto presidente, não pode ater-se apenas à lógica eleitoral para compor seu governo. Tem que levar em conta a composição das bancadas na Câmara.
Ocorre que Dilma não pensa assim. Seus coordenadores eleitorais vêem o apoio à petista na eleição de 2014 como a espinha dorsal da reforma ministerial. E, nesse quesito, o PP está em baixa porque, apesar do tempo de tevê, faltam os palanques e, para completar, ressurgiu o racha interno na bancada. Essa queda de braço terá longos capítulos.
Reserva de mercado
O PT elencou Saúde, Educação e Comunicações como áreas fora do toma lá dá cá da reforma ministerial. Fazenda, Planejamento e as agências reguladoras são setores que Dilma Rousseff não negocia. Isso explica a briga de foice entre os partidos pela Integração Nacional e o balançar sobre o Ministério das Cidades.
Nem vem
A apresentação de Ciro Gomes para ser o ministro em nome do Pros é tratada como “pessoal e intransferível”. Significa que, se Ciro não quiser vir para o governo no cargo que Dilma oferecer, caberá à bancada e não aos cearenses indicar outro nome para representar a legenda no governo.
Vai render
O setor de comunicação do Senado realmente reformulará a programação da tevê e promoverá corte no contrato de servidores terceirizados, mas não vai tirar 30% do pessoal. Se fizer isso, não terá meios de manter uma cobertura extensiva dos trabalhos da Casa.
Previdência petista
Prevaleceu no PT a ideia de que o ex-deputado Paulo Delgado expôs nesta coluna de que o PT deve ser a previdência de José Genoino. O partido, além de promover a tal “vaquinha” para pagar a multa, ajudará na aposentadoria dele.
Mal-estar/ O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (foto), que se cuide. O líder do PP, deputado Dudu da Fonte, reclamou com amigos que o ministro só se preocupou com a Paraíba no fim de 2013 e deixou alguns deputados do partido a ver navios no quesito liberação de emendas.
Interessados/ Os americanos já estão de olho nas eleições brasileiras deste ano. Hoje, o cientista político Murillo de Aragão fará palestra sobre o cenário político e eleitoral do Brasil para uma plateia de banqueiros, analistas e investidores do mercado financeiro, em Nova York. O evento é promovido pela Emerging Markets Traders Association.
Ninguém acreditou/ Embora o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, tenha dito que não será candidato nas eleições deste ano e permanecerá no cargo, seus amigos estão que nem São Tomé, “ver pra crer”. É que todas as vezes em que foi candidato, Teo Vilela sempre dizia primeiramente que não seria.
Ops!/ A propósito da nota publicada em 2 de janeiro “um novo nome para São Paulo”, Ricardo Young não é mais presidente do Instituto Ethos desde 2010, quando deixou o cargo para concorrer ao Senado pelo PPS. O atual presidente do Instituto é Jorge Abrahão.
O alto comando do bloco PP-Pros se reuniu ontem em Brasília e decidiu que pedirá à presidente Dilma Rousseff tratamento igualitário àquele dispensado ao PMDB. Isso significa, no mínimo, três ministérios, considerando que os peemedebistas têm Agricultura, Turismo, Aviação Civil, e, ainda, Previdência Social. O cálculo é o de que, embora o PMDB tenha mais de 70 deputados, volta e meia seus líderes colocam uma faca no pescoço de Dilma, coisa que o bloco jura não fazer. Ou seja, por esse critério, “pepistas e prosistas” se consideram com direito a mais espaço. A esse argumento, eles aliam o fato de estarem fechados com a reeleição de Dilma, garantindo à presidente-candidata o tempo de tevê das duas siglas. Dizem ainda esses deputados que Dilma, enquanto presidente, não pode ater-se apenas à lógica eleitoral para compor seu governo. Tem que levar em conta a composição das bancadas na Câmara.
Ocorre que Dilma não pensa assim. Seus coordenadores eleitorais vêem o apoio à petista na eleição de 2014 como a espinha dorsal da reforma ministerial. E, nesse quesito, o PP está em baixa porque, apesar do tempo de tevê, faltam os palanques e, para completar, ressurgiu o racha interno na bancada. Essa queda de braço terá longos capítulos.
Reserva de mercado
O PT elencou Saúde, Educação e Comunicações como áreas fora do toma lá dá cá da reforma ministerial. Fazenda, Planejamento e as agências reguladoras são setores que Dilma Rousseff não negocia. Isso explica a briga de foice entre os partidos pela Integração Nacional e o balançar sobre o Ministério das Cidades.
Nem vem
A apresentação de Ciro Gomes para ser o ministro em nome do Pros é tratada como “pessoal e intransferível”. Significa que, se Ciro não quiser vir para o governo no cargo que Dilma oferecer, caberá à bancada e não aos cearenses indicar outro nome para representar a legenda no governo.
Vai render
O setor de comunicação do Senado realmente reformulará a programação da tevê e promoverá corte no contrato de servidores terceirizados, mas não vai tirar 30% do pessoal. Se fizer isso, não terá meios de manter uma cobertura extensiva dos trabalhos da Casa.
Previdência petista
Prevaleceu no PT a ideia de que o ex-deputado Paulo Delgado expôs nesta coluna de que o PT deve ser a previdência de José Genoino. O partido, além de promover a tal “vaquinha” para pagar a multa, ajudará na aposentadoria dele.
Mal-estar/ O ministro das Cidades, Aguinaldo Ribeiro (foto), que se cuide. O líder do PP, deputado Dudu da Fonte, reclamou com amigos que o ministro só se preocupou com a Paraíba no fim de 2013 e deixou alguns deputados do partido a ver navios no quesito liberação de emendas.
Interessados/ Os americanos já estão de olho nas eleições brasileiras deste ano. Hoje, o cientista político Murillo de Aragão fará palestra sobre o cenário político e eleitoral do Brasil para uma plateia de banqueiros, analistas e investidores do mercado financeiro, em Nova York. O evento é promovido pela Emerging Markets Traders Association.
Ninguém acreditou/ Embora o governador de Alagoas, Teotônio Vilela Filho, tenha dito que não será candidato nas eleições deste ano e permanecerá no cargo, seus amigos estão que nem São Tomé, “ver pra crer”. É que todas as vezes em que foi candidato, Teo Vilela sempre dizia primeiramente que não seria.
Ops!/ A propósito da nota publicada em 2 de janeiro “um novo nome para São Paulo”, Ricardo Young não é mais presidente do Instituto Ethos desde 2010, quando deixou o cargo para concorrer ao Senado pelo PPS. O atual presidente do Instituto é Jorge Abrahão.
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